Os últimos dias foram de sabores distintos para o universo encarnado. Desastre europeu no Futsal e derrota no Clássico sobre patins. Em sentido oposto, destaque para o Voleibol que ganhou no Pavilhão João Rocha e para o Andebol deu a volta à eliminatória e qualificou-se para a fase de grupos da EHF Cup.
Confira o rescaldo de todas as partidas efectuadas.
Muito duro desfecho! Um autêntico fracasso. Os comandados de Joel Rocha disseram adeus à UEFA Futsal Champions League.
Tudo o que tinha para correr mal, correu. Começou logo no sorteio, dado que calhamos indiscutivelmente no grupo mais difícil que ainda por cima foi disputado no Cazaquistão, o que significou uma viagem longa. Mas nada serve para justificar tão gritante desoladora participação europeia.
É inadmissível como os jogos não foram televisionados. Diz muito da forma desleixada como a UEFA aborda o Futsal.
A realidade é cruel mas há que dizer os bois pelos nomes. Estamos mais enfraquecidos comparativamente ao plantel de 2018/2019. Os nossos atletas estão mais velhos e não soubemos colmatar as saídas de Marc Tolrà e Raul Campos. A ausência de Diego Roncaglio também foi determinante e a aquisição de André Sousa até ver não surtiu o efeito desejado.
Logo na abertura o cenário ficou negro para o Benfica, na sequência da pesada derrota por 1-5 ante o Pesaro.
O mais frustrante é que mesmo com a derrota na primeira ronda ainda havia uma ténue esperança em passar. Isto porque a conjugação de resultados que precisávamos acabou por se suceder, só que nós tínhamos de ganhar ao El Pozo...
Em teoria os italianos eram o adversário mais acessível. Pelo que foi possível apurar foi uma partida onde o Benfica se fartou de falhar. Criou oportunidades mas não as concretizou, seja por desacerto seja por falta de sorte, com bolas enviadas aos ferros pelo meio.
Os transalpinos adiantaram-se no marcador à passagem do min 12, num contra-golpe bem elaborado. Em cima do intervalo, Bruno Coelho desperdiçou um livre de dez metros. pelo que arrancamos na segunda parte em desvantagem. A 11 min do fim, Robinho igualou a contenda. Porém a partir daí foi medonho, com sucessivos erros gritantes das águias. Os italianos voltaram à liderança e depois aproveitaram o inconsequente "5 para 4" encarnado para ampliar a vantagem, nos min finais.
No dia seguinte fomos de vela, após perdemos por 2-4 diante do El Pozo.
O Benfica estava então numa situação complicada e estava obrigado a vencer para acalentar esperanças de atingir a "Final Four". Todavia sofreu nova derrota e tudo se desmoronou. As coisas adivinhavam-se duras, pelo facto de Robinho ter sido impedido de jogar, devido à acumulação de amarelos.
Na quadra, pelas declarações dos protagonistas encarnados, foi mais um jogo em que o Benfica pecou imenso no capítulo da finalização. E a este nível a ineficácia paga-se caro. Os antagonistas fizeram o seu jogo, à boa maneira espanhola, consistentes nas suas acções e não tiveram piedade na hora de encarar André Sousa. As águias até inauguraram o marcador, à passagem do min 7, através de Chaguinha, mas na segunda metade do 1º tempo foi o descalabro, com o El Pozo a chegar ao intervalo a vencer por 1-4, aproveitando os erros e a instabilidade dos encarnados, e depois controlou as operações nos 20 min seguintes. O Benfica tentou, arriscou mas o máximo que conseguiu foi reduzir para 2-4, em "5 para 4" com Fernandinho a marcar.
No Domingo, o Benfica venceu por 5-3 o Kairat Almaty, despedindo-se assim da montra europeia.
Num jogo para cumprir calendário as águias impuseram-se. Os cazaques estão muito distantes dos seus tempos áureos e isso reflectiu-se na quadra. Bruno Coelho abriu o activo, os locais empataram de penalty e posteriormente chegaram à vantagem. Chaguinha restabeleceu a igualdade. Mais golos só no segundo tempo. Os locais voltaram à dianteira, mas depois o Benfica consumou a reviravolta e fixou o resultado final em 5-3, com golos de Bruno Coelho, Robinho e André Sousa, respectivamente.
Resultados Finais da Ronda de Elite
El Pozo 3-3 Pesaro
Épica vitória dos pupilos às ordens de Carlos Resende. Estamos na fase de grupos da Taça EHF! Vencemos por 28-24 o RK Nexe, e passamos fruto do maior número de golos marcados na Croácia.
O nosso Andebol proporcionou-nos uma alegria. No cômputo geral esteve sempre por cima, mas o passaporte para a próxima fase só foi obtido nos momentos finais, marcadamente emocionantes.
Foi sofrido, muito, mas o Benfica mereceu ser feliz. O jogo começou num registo repartido, com as defesas a sobreporem-se aos ataques. De referir que o Benfica esteve privado do atirador Petar Djordjic, o que se tornou numa baixa de vulto na nossa 1ª linha. Até ao intervalo, o jogo prosseguiu dividido pese embora nos últimos momentos os encarnados tenham conseguido uma vantagem de dois golos. O 12-10 ao cabo de 30 min de jogo revelava que era preciso um ritmo mais elevado para obter o desejado apuramento.
A verdade é que as coisas não estavam a correr de acordo com as pretensões encarnadas. Até conseguimos descolar no marcador (15-11) mas depois cometemos alguns erros e o rival recuperou distâncias. Até que chegamos à parte decisiva e, contra as expectativas da maioria das pessoas que assistiam ao jogo (a cerca de 3 min do fim vencíamos de forma tangencial por 25-24), invertemos o rumo dos acontecimentos da eliminatória. À agressividade defensiva juntamos frieza e eficácia no plano ofensivo. Eles foram ineficazes e nós fomos felizes. Paulo Moreno, melhor marcador encarnado com 6 tentos, ia borrando a pintura. Viu o cartão vermelho num lance perfeitamente evitável para o Capitão que redundou num livre de 7 metros para o conjunto forasteiro. No entanto, os croatas ao "cair do pano" desperdiçaram oportunidade soberana para seguir em frente. Vitória sofrida que nos garantiu o acesso à fase de grupos.
SL BENFICA 28-24 RK Nexe
Pleno de vitórias continua na 1ª Fase do Campeonato Nacional de Voleibol. Sublinhado especial para o triunfo no Derby em Alvalade, muito importante para assegurarmos a vantagem "casa" nos Playoffs.
Estamos no 2º posto, em virtude de termos menos um jogo disputado. No Sábado, no jogo "grande" da ronda dupla, fomos a casa do Sporting arrecadar uma saborosa vitória por 2-3 (22-25; 25-22; 25-17; 23-25; 16-18). Já no dia seguinte alcançamos um triunfo concludente na recepção ao Castêlo da Maia Ginásio Clube, em jogo relativo à 10ª Jornada.
Sem querer menosprezar a valia do rival, acontece que o Benfica demonstrou que está num patamar qualitativo superior ao do Sporting. E num jogo em que o Benfica até nem esteve particularmente bem, com variados erros na recepção e na distribuição, o serviço bastante irregular e um bloco praticamente inexistente. Mas isto também diz muito da cultura de vitória que se instalou no seio desta equipa. Mesmo não jogando bem, ganha-se. Destaque para o regresso de Rapha.
A equipa não esteve nos seus melhores dias. Houve vários atletas arredados do seu melhor nível. Por exemplo, Tiago Violas não teve de todo uma tarde feliz e por isso mesmo foi substituído por Nuno Pinheiro que correspondeu muito bem à aposta do técnico encarnado. Marcel Matz foi obrigado a promover várias alterações durante a partida, boa parte delas surtiram efeito no cômputo geral, até porque no banco há qualidade. Mas nesta fase intensa de jogos acaba por ser natural que haja fadiga acumulada e que o nível qualitativo não seja o mais desejado. E é preciso atentar que enfrentamos o principal concorrente na corrida ao título, que mostrou ser uma equipa organizada e bem orientada.
Entramos algo intermitentes mas mesmo assim acabamos por vencer o set inaugural. Revelamos alguns problemas na recepção que acabaram por condicionar a organização ofensiva, mas depois com as alterações produzidas assentamos o nosso jogo. No 2º e 3º sets perdemos e perdemos bem. Cometemos imensos erros e desorientamo-nos em alguns momentos. Desde serviços para fora, a recepções defeituosas...
Mas depois houve lugar a uma fantástica reviravolta! No 4º set, Matz colocou em campo aqueles que estavam a dar melhor resposta e o Benfica igualou a partida. Na "negra" mais uma vez veio ao de cima a fibra destes campeões, depois de termos estado a perder por 10-6. Fomos muito competitivos, corremos atrás do prejuízo e com raça, querer e ambição conquistamos uma vitória muito importante.
No Domingo, na Luz o Benfica foi naturalmente superior em todos os capítulos do jogo, como de facto espelham os parciais (25-21; 25-18; 25-18). Não demos qualquer hipótese ao conjunto nortenho, ainda que no 1º set as coisas tenham sido algo divididas (21-21), contudo na parte decisiva o serviço de Japa fez mossa.
Marcel Matz fez, e bem, rotação do plantel Alinharam de início André Lopes, Hugo Gaspar, Zelão, Honoré, Tiago Violas, Japa e Ivo Casas. Nuno Pinheiro, Rapha, Afonso Guerreiro e Miguel Sinfrônio entraram no decorrer da partida.
Resultados Finais da 9ª Jornada (1ª Fase)
Sporting 2-3 SL BENFICA (22-25; 25-22; 25-17; 23-25; 16-18)
Leixões 2-3 Famalicense (21-25; 16-25; 25-17; 25-17; 15-17)
Esmoriz 0-3 Fonte Bastardo (22-25; 21-25; 23-25)
VC Viana 0-3 V. Guimarães (20-25; 18-25; 25-27)
Ac. São Mamede 3-2 Clube K (25-15; 25-22; 23-25; 24-26; 15-9)
Castêlo da Maia 0-3 Sp. Espinho (23-25; 27-29; 20-25)
CN Ginástica 0-3 SC Caldas (13-25; 21-25; 20-25)
Resultados Finais da 10ª Jornada (1ª Fase)
SL BENFICA 3-0 Castêlo da Maia (25-21; 25-18; 25-18)
Famalicense 0-3 Clube K (17-25; 16-25; 17-25)
Ac. São Mamede 1-3 Sporting (25-21; 21-25; 22-25; 17-25)
SC Caldas 3-0 Leixões (25-17; 25-18; 25-21)
Esmoriz 3-0 VC Viana (25-13; 25-21; 25-16)
CN Ginástica 0-3 Fonte Bastardo (14-25; 18-25; 17-25)
V. Guimarães 0-3 Sp. Espinho (14-25; 24-26; 24-26)
Confira o rescaldo de todas as partidas efectuadas.
Muito duro desfecho! Um autêntico fracasso. Os comandados de Joel Rocha disseram adeus à UEFA Futsal Champions League.
Tudo o que tinha para correr mal, correu. Começou logo no sorteio, dado que calhamos indiscutivelmente no grupo mais difícil que ainda por cima foi disputado no Cazaquistão, o que significou uma viagem longa. Mas nada serve para justificar tão gritante desoladora participação europeia.
É inadmissível como os jogos não foram televisionados. Diz muito da forma desleixada como a UEFA aborda o Futsal.
A realidade é cruel mas há que dizer os bois pelos nomes. Estamos mais enfraquecidos comparativamente ao plantel de 2018/2019. Os nossos atletas estão mais velhos e não soubemos colmatar as saídas de Marc Tolrà e Raul Campos. A ausência de Diego Roncaglio também foi determinante e a aquisição de André Sousa até ver não surtiu o efeito desejado.
Logo na abertura o cenário ficou negro para o Benfica, na sequência da pesada derrota por 1-5 ante o Pesaro.
O mais frustrante é que mesmo com a derrota na primeira ronda ainda havia uma ténue esperança em passar. Isto porque a conjugação de resultados que precisávamos acabou por se suceder, só que nós tínhamos de ganhar ao El Pozo...
Em teoria os italianos eram o adversário mais acessível. Pelo que foi possível apurar foi uma partida onde o Benfica se fartou de falhar. Criou oportunidades mas não as concretizou, seja por desacerto seja por falta de sorte, com bolas enviadas aos ferros pelo meio.
Os transalpinos adiantaram-se no marcador à passagem do min 12, num contra-golpe bem elaborado. Em cima do intervalo, Bruno Coelho desperdiçou um livre de dez metros. pelo que arrancamos na segunda parte em desvantagem. A 11 min do fim, Robinho igualou a contenda. Porém a partir daí foi medonho, com sucessivos erros gritantes das águias. Os italianos voltaram à liderança e depois aproveitaram o inconsequente "5 para 4" encarnado para ampliar a vantagem, nos min finais.
No dia seguinte fomos de vela, após perdemos por 2-4 diante do El Pozo.
O Benfica estava então numa situação complicada e estava obrigado a vencer para acalentar esperanças de atingir a "Final Four". Todavia sofreu nova derrota e tudo se desmoronou. As coisas adivinhavam-se duras, pelo facto de Robinho ter sido impedido de jogar, devido à acumulação de amarelos.
Na quadra, pelas declarações dos protagonistas encarnados, foi mais um jogo em que o Benfica pecou imenso no capítulo da finalização. E a este nível a ineficácia paga-se caro. Os antagonistas fizeram o seu jogo, à boa maneira espanhola, consistentes nas suas acções e não tiveram piedade na hora de encarar André Sousa. As águias até inauguraram o marcador, à passagem do min 7, através de Chaguinha, mas na segunda metade do 1º tempo foi o descalabro, com o El Pozo a chegar ao intervalo a vencer por 1-4, aproveitando os erros e a instabilidade dos encarnados, e depois controlou as operações nos 20 min seguintes. O Benfica tentou, arriscou mas o máximo que conseguiu foi reduzir para 2-4, em "5 para 4" com Fernandinho a marcar.
No Domingo, o Benfica venceu por 5-3 o Kairat Almaty, despedindo-se assim da montra europeia.
Num jogo para cumprir calendário as águias impuseram-se. Os cazaques estão muito distantes dos seus tempos áureos e isso reflectiu-se na quadra. Bruno Coelho abriu o activo, os locais empataram de penalty e posteriormente chegaram à vantagem. Chaguinha restabeleceu a igualdade. Mais golos só no segundo tempo. Os locais voltaram à dianteira, mas depois o Benfica consumou a reviravolta e fixou o resultado final em 5-3, com golos de Bruno Coelho, Robinho e André Sousa, respectivamente.
Resultados Finais da Ronda de Elite
SL BENFICA 1-5 Pesaro
Kairat Almaty 1-4 El Pozo
SL BENFICA 2-4 El Pozo
Kairat Almaty 5-3 Pesaro
SL BENFICA 5-3 Kairat Almaty
Épica vitória dos pupilos às ordens de Carlos Resende. Estamos na fase de grupos da Taça EHF! Vencemos por 28-24 o RK Nexe, e passamos fruto do maior número de golos marcados na Croácia.
O nosso Andebol proporcionou-nos uma alegria. No cômputo geral esteve sempre por cima, mas o passaporte para a próxima fase só foi obtido nos momentos finais, marcadamente emocionantes.
Foi sofrido, muito, mas o Benfica mereceu ser feliz. O jogo começou num registo repartido, com as defesas a sobreporem-se aos ataques. De referir que o Benfica esteve privado do atirador Petar Djordjic, o que se tornou numa baixa de vulto na nossa 1ª linha. Até ao intervalo, o jogo prosseguiu dividido pese embora nos últimos momentos os encarnados tenham conseguido uma vantagem de dois golos. O 12-10 ao cabo de 30 min de jogo revelava que era preciso um ritmo mais elevado para obter o desejado apuramento.
A verdade é que as coisas não estavam a correr de acordo com as pretensões encarnadas. Até conseguimos descolar no marcador (15-11) mas depois cometemos alguns erros e o rival recuperou distâncias. Até que chegamos à parte decisiva e, contra as expectativas da maioria das pessoas que assistiam ao jogo (a cerca de 3 min do fim vencíamos de forma tangencial por 25-24), invertemos o rumo dos acontecimentos da eliminatória. À agressividade defensiva juntamos frieza e eficácia no plano ofensivo. Eles foram ineficazes e nós fomos felizes. Paulo Moreno, melhor marcador encarnado com 6 tentos, ia borrando a pintura. Viu o cartão vermelho num lance perfeitamente evitável para o Capitão que redundou num livre de 7 metros para o conjunto forasteiro. No entanto, os croatas ao "cair do pano" desperdiçaram oportunidade soberana para seguir em frente. Vitória sofrida que nos garantiu o acesso à fase de grupos.
Resultado Final da 2ª Mão da Taça EHF (3ª Ronda)
SL BENFICA 28-24 RK Nexe
Pleno de vitórias continua na 1ª Fase do Campeonato Nacional de Voleibol. Sublinhado especial para o triunfo no Derby em Alvalade, muito importante para assegurarmos a vantagem "casa" nos Playoffs.
Estamos no 2º posto, em virtude de termos menos um jogo disputado. No Sábado, no jogo "grande" da ronda dupla, fomos a casa do Sporting arrecadar uma saborosa vitória por 2-3 (22-25; 25-22; 25-17; 23-25; 16-18). Já no dia seguinte alcançamos um triunfo concludente na recepção ao Castêlo da Maia Ginásio Clube, em jogo relativo à 10ª Jornada.
Sem querer menosprezar a valia do rival, acontece que o Benfica demonstrou que está num patamar qualitativo superior ao do Sporting. E num jogo em que o Benfica até nem esteve particularmente bem, com variados erros na recepção e na distribuição, o serviço bastante irregular e um bloco praticamente inexistente. Mas isto também diz muito da cultura de vitória que se instalou no seio desta equipa. Mesmo não jogando bem, ganha-se. Destaque para o regresso de Rapha.
A equipa não esteve nos seus melhores dias. Houve vários atletas arredados do seu melhor nível. Por exemplo, Tiago Violas não teve de todo uma tarde feliz e por isso mesmo foi substituído por Nuno Pinheiro que correspondeu muito bem à aposta do técnico encarnado. Marcel Matz foi obrigado a promover várias alterações durante a partida, boa parte delas surtiram efeito no cômputo geral, até porque no banco há qualidade. Mas nesta fase intensa de jogos acaba por ser natural que haja fadiga acumulada e que o nível qualitativo não seja o mais desejado. E é preciso atentar que enfrentamos o principal concorrente na corrida ao título, que mostrou ser uma equipa organizada e bem orientada.
Entramos algo intermitentes mas mesmo assim acabamos por vencer o set inaugural. Revelamos alguns problemas na recepção que acabaram por condicionar a organização ofensiva, mas depois com as alterações produzidas assentamos o nosso jogo. No 2º e 3º sets perdemos e perdemos bem. Cometemos imensos erros e desorientamo-nos em alguns momentos. Desde serviços para fora, a recepções defeituosas...
Mas depois houve lugar a uma fantástica reviravolta! No 4º set, Matz colocou em campo aqueles que estavam a dar melhor resposta e o Benfica igualou a partida. Na "negra" mais uma vez veio ao de cima a fibra destes campeões, depois de termos estado a perder por 10-6. Fomos muito competitivos, corremos atrás do prejuízo e com raça, querer e ambição conquistamos uma vitória muito importante.
No Domingo, na Luz o Benfica foi naturalmente superior em todos os capítulos do jogo, como de facto espelham os parciais (25-21; 25-18; 25-18). Não demos qualquer hipótese ao conjunto nortenho, ainda que no 1º set as coisas tenham sido algo divididas (21-21), contudo na parte decisiva o serviço de Japa fez mossa.
Marcel Matz fez, e bem, rotação do plantel Alinharam de início André Lopes, Hugo Gaspar, Zelão, Honoré, Tiago Violas, Japa e Ivo Casas. Nuno Pinheiro, Rapha, Afonso Guerreiro e Miguel Sinfrônio entraram no decorrer da partida.
Resultados Finais da 9ª Jornada (1ª Fase)
Sporting 2-3 SL BENFICA (22-25; 25-22; 25-17; 23-25; 16-18)
Esmoriz 0-3 Fonte Bastardo (22-25; 21-25; 23-25)
VC Viana 0-3 V. Guimarães (20-25; 18-25; 25-27)
Ac. São Mamede 3-2 Clube K (25-15; 25-22; 23-25; 24-26; 15-9)
Castêlo da Maia 0-3 Sp. Espinho (23-25; 27-29; 20-25)
CN Ginástica 0-3 SC Caldas (13-25; 21-25; 20-25)
Resultados Finais da 10ª Jornada (1ª Fase)
SL BENFICA 3-0 Castêlo da Maia (25-21; 25-18; 25-18)
Ac. São Mamede 1-3 Sporting (25-21; 21-25; 22-25; 17-25)
SC Caldas 3-0 Leixões (25-17; 25-18; 25-21)
Esmoriz 3-0 VC Viana (25-13; 25-21; 25-16)
CN Ginástica 0-3 Fonte Bastardo (14-25; 18-25; 17-25)
V. Guimarães 0-3 Sp. Espinho (14-25; 24-26; 24-26)
No recinto do Galitos Barreiro, as águias venceram por 83-94, para a 8ª Jornada da 1ª Fase do Campeonato Nacional de Basquetebol.
Obrigação cumprida, num jogo marcado pela estreia no novo reforço, o base Anthony Ireland, que até deu bons indicadores. Mantém-se tudo igual no topo da classificação, isto é, temos um ponto de atraso face ao líder FC Porto.
Desde cedo a formação orientada por Carlos Lisboa tomou conta do marcador (2-12), mas permitiu a aproximação do conjunto da Margem Sul. 22-25 ao cabo dos primeiros dez min do encontro. A supremacia benfiquista acentuou-se no segundo parcial, de tal modo que venciam por dez pontos de diferença (39-49) no final da primeira parte. Após o descanso regulamentar continuamos por cima e atingimos a máxima vantagem na recta final do 3º Período (54-77). Depois relaxamos, o que acaba por ser aceitável atendendo à sobrecarga de jogos, mas sem nunca permitir que o rival reentrasse na discussão do resultado.
José Silva contribuiu bastante do ponto de vista ofensivo, especialmente por via do tiro exterior. Somou 22 pontos (5 triplos), tendo se cotado como o melhor marcador do desafio. O internacional luso atravessa um bom momento de forma.
Resultados Finais da 8ª Jornada (1ª Fase)
Galitos Barreiro 83-94 SL BENFICA
Oliveirense 97-83 CAB Madeira
Sporting 89-83 V. Guimarães
Terceira Basket 88-111 Lusitânia
Ovarense 79-60 Maia Basket
FC Porto 97-76 Barreirense
Illiabum 77-88 Esgueira
Sporting 89-83 V. Guimarães
Terceira Basket 88-111 Lusitânia
Ovarense 79-60 Maia Basket
FC Porto 97-76 Barreirense
Illiabum 77-88 Esgueira
Na inclinada pista do Dragão Arena, venceu o emblema portista por 4-3, em embate referente à 7ª Jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins.
Depois do empate consentido diante do HC Braga, perdemos com um rival directo na luta pelo título, o que nos valeu a saída do primeiro posto da pauta classificativa.
Custa tanto ver o mal a ganhar ao bem. Eles contra nós só sabem jogar cheios de raiva e na bancada destilam ódio pelo vermelho. O Benfica até entrou bem, coeso defensivamente e letal nas transições rápidas, mas depois o rival equilibrou a partida. Durante boa parte do encontro tivemos um razoável desempenho na gestão da posse de bola, Pedro Henriques foi parando as investidas contrárias. O problema maior esteve no facto de termos sido perdulários nas bolas paradas. Claro está que a arbitragem quis ser protagonista, permitindo um corrupio de simulações por parte dos azuis, mas houve outras decisões que nos prejudicaram. Só que nesta modalidade já sabemos com o que lidar, de tal modo que já nem vale a pena enumerar os lances polémicos. Até erro técnico passa em claro. O que é demais é moléstia. Até Valter Neves, que normalmente é muito frio e racional, perdeu as estribeiras a dado momento...
Como indicado as águias tiveram uma entrada marcadamente positiva em terreno alheio. À passagem do min 3, Carlos Nicolia inaugurou o marcador, na sequência de um excelente trabalho de Diogo Rafael. Pouco depois surgiu o segundo tento benfiquista. Lucas Ordoñez recuperou a bola, combinou com Nicolia, e marcou um golaço. Uma picadinha. Brilhante execução. O FCP obviamente reorganizou-se, deixando de permitir tantos contra-ataques aos encarnados. Ainda que tenha sido após um contra-ataque nosso, onde ficou por assinalar falta sobre Lucas, que os dragões nos apanharam em contrapé e num lance de insistência, e à lei da bomba, de Gonçalo Alves que tenham reduzido a 8 min do intervalo. Até ao descanso regulamentar o marcador não sofreu mexidas, muito embora Pedro Henriques tenha impedido que os locais repusessem a igualdade após azul mostrado a Lucas Ordoñez.
Nos instantes iniciais da etapa complementar PH voltou a defendeu novo LD, depois de um cartão azul a Gonçalo Pinto. Em "underplay", o Benfica arrancou a décima falta portista, tendo Lucas Ordoñez com classe assinado o 1-3. Porém, não tardou a resposta caseira, num lance com bastante sorte à mistura. Estava na cara que as coisas iriam ficar deveras cinzentas para as nossas cores. E não foi necessário esperar muito tempo. Falta sobre Edu Lamas transformada em décima falta nossa por pretensa simulação de Lamas. PH voltou a defender o LD. O jogo prosseguiu numa toada "quente" e com a o nível qualitativo a baixar a olhos vistos. Já dentro dos 10 min finais foi marcada a 15ª ao FCP, mas Ordoñez desperdiçou a chance para colocar novamente as águias com dois golos de vantagem. E isso obviamente acabou por dar ainda mais força ao conjunto de Cabestany. O empate surgiu a sensivelmente 6 min do fim. Poucos instantes depois houve hipótese para o SLB voltar à frente do marcador, mas Nicolia falhou o LD (num lance onde dá a nítida sensação de que a falta sobre Edu Lamas foi no interior da área azul e branca). O SLB não soube aproveitar a superioridade numérica na situação de "powerplay". E já com menos de 2 min por jogar foi assinalada a nossa 15ª falta e Gonçalo Alves não perdoou ante PH. Na resposta houve penalty para o SLB, todavia Nicolia permitiu que o guardião suplente dos da casa se tornasse herói.
Resultados Finais da 7ª Jornada
FC Porto 4-3 SL BENFICA
Sporting 6-2 AE Física
Riba D'Ave 7-5 AD Valongo
Paço de Arcos 5-4 HC "Os Tigres"
Oliveirense 4-2 Juv. Viana
HC Turquel 3-3 HC Braga
OC Barcelos 9-5 AD Sanjoanense
Depois do empate consentido diante do HC Braga, perdemos com um rival directo na luta pelo título, o que nos valeu a saída do primeiro posto da pauta classificativa.
Custa tanto ver o mal a ganhar ao bem. Eles contra nós só sabem jogar cheios de raiva e na bancada destilam ódio pelo vermelho. O Benfica até entrou bem, coeso defensivamente e letal nas transições rápidas, mas depois o rival equilibrou a partida. Durante boa parte do encontro tivemos um razoável desempenho na gestão da posse de bola, Pedro Henriques foi parando as investidas contrárias. O problema maior esteve no facto de termos sido perdulários nas bolas paradas. Claro está que a arbitragem quis ser protagonista, permitindo um corrupio de simulações por parte dos azuis, mas houve outras decisões que nos prejudicaram. Só que nesta modalidade já sabemos com o que lidar, de tal modo que já nem vale a pena enumerar os lances polémicos. Até erro técnico passa em claro. O que é demais é moléstia. Até Valter Neves, que normalmente é muito frio e racional, perdeu as estribeiras a dado momento...
Como indicado as águias tiveram uma entrada marcadamente positiva em terreno alheio. À passagem do min 3, Carlos Nicolia inaugurou o marcador, na sequência de um excelente trabalho de Diogo Rafael. Pouco depois surgiu o segundo tento benfiquista. Lucas Ordoñez recuperou a bola, combinou com Nicolia, e marcou um golaço. Uma picadinha. Brilhante execução. O FCP obviamente reorganizou-se, deixando de permitir tantos contra-ataques aos encarnados. Ainda que tenha sido após um contra-ataque nosso, onde ficou por assinalar falta sobre Lucas, que os dragões nos apanharam em contrapé e num lance de insistência, e à lei da bomba, de Gonçalo Alves que tenham reduzido a 8 min do intervalo. Até ao descanso regulamentar o marcador não sofreu mexidas, muito embora Pedro Henriques tenha impedido que os locais repusessem a igualdade após azul mostrado a Lucas Ordoñez.
Nos instantes iniciais da etapa complementar PH voltou a defendeu novo LD, depois de um cartão azul a Gonçalo Pinto. Em "underplay", o Benfica arrancou a décima falta portista, tendo Lucas Ordoñez com classe assinado o 1-3. Porém, não tardou a resposta caseira, num lance com bastante sorte à mistura. Estava na cara que as coisas iriam ficar deveras cinzentas para as nossas cores. E não foi necessário esperar muito tempo. Falta sobre Edu Lamas transformada em décima falta nossa por pretensa simulação de Lamas. PH voltou a defender o LD. O jogo prosseguiu numa toada "quente" e com a o nível qualitativo a baixar a olhos vistos. Já dentro dos 10 min finais foi marcada a 15ª ao FCP, mas Ordoñez desperdiçou a chance para colocar novamente as águias com dois golos de vantagem. E isso obviamente acabou por dar ainda mais força ao conjunto de Cabestany. O empate surgiu a sensivelmente 6 min do fim. Poucos instantes depois houve hipótese para o SLB voltar à frente do marcador, mas Nicolia falhou o LD (num lance onde dá a nítida sensação de que a falta sobre Edu Lamas foi no interior da área azul e branca). O SLB não soube aproveitar a superioridade numérica na situação de "powerplay". E já com menos de 2 min por jogar foi assinalada a nossa 15ª falta e Gonçalo Alves não perdoou ante PH. Na resposta houve penalty para o SLB, todavia Nicolia permitiu que o guardião suplente dos da casa se tornasse herói.
Resultados Finais da 7ª Jornada
FC Porto 4-3 SL BENFICA
Riba D'Ave 7-5 AD Valongo
Paço de Arcos 5-4 HC "Os Tigres"
Oliveirense 4-2 Juv. Viana
HC Turquel 3-3 HC Braga
OC Barcelos 9-5 AD Sanjoanense
Para consulta de tudo sobre a época 2019/2020 das modalidades, pode ver aqui:
Basquetebol - http://benficaecletico.blogspot.pt/p/basquetebol.html
Hóquei em Patins - http://benficaecletico.blogspot.pt/p/hoquei-em-patins.html
Porque o SL Benfica não é só Futebol...
SPORT LISBOA E BENFICA!!! 1904!!!
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