quarta-feira, 12 de junho de 2019

Porque o SL Benfica não é só Futebol...

A passada jornada desportiva não foi plena de triunfos, mas quase! Seja em Basquetebol seja em Futsal estamos com reais possibilidades de fechar a temporada da melhor maneira. Rumo à Reconquista! 

Fique com a nossa visão sobre os quatro jogos disputados.


Estamos na frente da Final dos Playoffs do Campeonato Nacional de Futsal. Vencemos em Alvalade e na Luz fizemos o 2-1 na luta pelo título. Acredita BENFICA!

O Sporting tinha ganho na Luz, o Benfica respondeu e foi ao Pavilhão João Rocha vencer no Jogo 2 por 3-6, um número que traz boas memórias para a massa adepta encarnada.

Vitória justa da melhor equipa na quadra. Colectivamente fomos mais capazes e exploramos bem as vulnerabilidades de Guitta nos remates de meia e longa distância. Realce para um 2º tempo de luxo, com o Benfica claramente determinado e projectado para a baliza sportinguista e a virar o jogo de 1-0 para 1-4. A inclusão de Marc Tolrá trouxe indubitavelmente consistência ao nosso sector defensivo. E bem sabemos o quão relevante é proteger bem a nossa baliza em desafios deste carácter. Fernandinho e Raul Campos não constaram na ficha de jogo.

Os primeiros 20 min do encontro foram pouco interessantes, com ambos os conjuntos um pouco amorfos e com pouca criatividade na componente ofensiva. O Sporting com praticamente 4 min decorridos de jogo abriu o activo, apanhando as águias em contrapé. Até ao intervalo não houve mais mexidas no marcador.

Na segunda parte, a historia do jogo completamente diferente, para melhor, com muito assunto. O Benfica foi mais audaz, móvel, incisivo e pressionante e não teve piedade perante o desnorte dos anfitriões. Tudo começou num disparo de André Coelho. O internacional luso demonstrou que está recuperado da lesão sofrida e que realmente possui um "pontapé canhão" e surpreendeu Guitta. O ascendente encarnado avolumou-se por intermédio de Fábio Cecílio. O camisola 5 atirou de meia distância e operou a reviravolta, com o guardião contrário novamente a não ficar isento de responsabilidades. A sensivelmente 6 min do fim foi a vez de Robinho fazer o gosto ao pé, após solicitação primorosa de Fits. Os leões avançaram naturalmente com o "5 para 4", todavia foi o Benfica a chegar de novo ao golo. Fábio Cecílio aproveitou um erro de Dieguinho e não perdoou perante a baliza deserta. Estava feito o 1-4. Desengane-se quem pensasse que o jogo estava resolvido, pois os leões arriscaram com o "guarda-redes avançado" e de rompante reduziram para a diferença mínima. Se no primeiro jogo Guitta foi o herói, desta vez coube a Roncaglio. O guardião encarnado rematou de baliza a baliza a 1 min do fim, naquele que foi um duro golpe nas aspirações leonina. Nos últimos suspiros do jogo o Capitão Bruno Coelho dobrou a vantagem da equipa chefiada por Joel Rocha

No regresso à Luz, o Benfica não desiludiu a sua plateia e venceu o Jogo 3 por 4-3, o que significa que virou o tabuleiro a seu favor. Falta uma vitória para a Reconquista!

Estava feito o mais difícil, que era ir ao reduto do rival alcançar a igualdade na Final e recuperar o factor "casa". Importava então não voltar a repetir as mesmas falhas do primeiro embate e obviamente consumar a reviravolta da série na Luz. E para gáudio dos benfiquistas que lotaram o pavilhão a missão foi cumprida.

Desde a fase tenra da partida o Benfica mostrou-se autoritário, concentrado e empenhado em efectuar a cambalhota na Final. À passagem do min 5, o artilheiro Fernandinho (que relegou Fits para a bancada) recuperou a posse do esférico no meio-campo e de pronto atirou a contar, aproveitando o adiantamento de Guitta. Logo depois houve uma enorme contrariedade para Nuno Dias, por causa da expulsão de Dieguinho. Em superioridade numérica, as águias não tiveram cerimónias e ampliaram para 2-0, através de uma emenda certeira de André Coelho. Depois de um início atribulado para o SCP e que corria de feição para as hostes encarnadas, a qualidade de jogo diminuiu, muito embora com o Benfica por cima. A menos de 6 min do intervalo, Pany Varela encurtou distâncias de bola parada, com Roncaglio a não ficar bem na fotografia.

Nos segundos 20 min o jogo teve mais interesse como era expectável. Até porque no recomeço  as águias fizeram dois golos de rajada. Tolrá rasgou a defesa leonina com um passe para Robinho que serviu Fernandinho e o experiente matador brasileiro dilatou a vantagem benfiquista, numa excelente jogada colectiva. Depois o génio de Robinho andou à solta. O 10 não foi na cantilena de Cardinal e fez estragos com o seu mágico pé esquerdo, deixando Guitta pregado ao chão. Não tardou a resposta alheia, com Erick a desferir um míssil que só parou no fundo das redes. Nesta fase o Benfica recuou claramente as linhas e pôs-se a jeito, isto sem descurar o mérito do oponente. A menos de 7 min do apito final, os leões reduziram para 4-3, após iniciativa individual de Rocha. O Benfica com grande espírito de sacrifício soube aguentar o tudo por tudo dos tri-campeões, que apostaram tardiamente na situação de "guarda-redes avançado", e arrecadou um triunfo sofrido mas muito precioso.

Resultado Final do 2º Jogo da Final dos Playoffs

Sporting 3-6 SL BENFICA

Resultado Final do 3º Jogo da Final dos Playoffs

SL BENFICA 4-3 Sporting 


Ao cabo de dois jogos em Oliveira de Azeméis, regista-se um empate na Final dos Playoffs do Campeonato Nacional de Basquetebol. Seguem-se dois embates na Luz, pelo que o Benfica tem a vantagem "casa". Está tudo nas nossas mãos!

No Jogo 1, saímos derrotados por 85-75. Colectivamente as coisas não funcionaram como forçosamente tem de acontecer nestes jogos de elevado grau de dificuldade e socorremo-nos da inspiração individual de dois ou três jogadores.

Ademais, o péssimo arranque por parte do conjunto encarnado tornou-se decisivo para o desenlace favorável aos campeões nacionais em título. Ainda assim a reacção encarnada foi bastante aceitável, com Micah Downs a assumir as despesas autenticamente (o norte-americano foi o MVP ao somar 31 pontos, 6 ressaltos e 7 assistências).

As coisas não se afiguravam nada fáceis e o cenário piorou com uma entrada periclitante, em oposição a um primeiro período fulgurante e avassalador por parte dos homens de Norberto Alves. O parcial de 33-15 reflecte bem a forma como a UDO se impôs desde os instantes iniciais da partida. Há mérito claro está pela formidável produção ofensiva, contudo não é menos verdade que a prestação defensiva dos comandados de Carlos Lisboa deixava muito a desejar, para ser simpático. Como acima mencionado o Benfica lá acordou e reagiu bem, condicionando a manobra atacante contrária. Ao intervalo a desvantagem ainda era considerável (47-32). As águias continuaram em crescendo, mais coesos e menos passivos na defesa, e com Micah Downs como protagonista em termos ofensivos, que redundou numa recuperação clara no marcador (65-62). A armada encarnada aproximou-se, porém entretanto a União despertou e com o apoio do seu numeroso público voltou a descolar e de modo definitivo.

No Jogo 2, os pupilos de Carlos Lisboa asseguraram uma vitória deveras saborosa e importante, por 74-81, pelo que está tudo empatado na luta pelo título.

A chave desta vitória esteve ligada à boa actuação no sentido colectivo, quer na vertente defensiva, isto é, sempre que possível a causar dificuldades à circulação de bola da UDO e a condicionar os lançamentos, quer a nível ofensivo. É nítido que a nossa equipa procura de forma abundante o jogo exterior e essencialmente Micah Downs. Eventualmente pode não ser o que em termos teóricos se pede a uma equipa que seja candidata ao título mas a realidade é que mesmo sendo um jogo menos elaborado e previsível, e dependente da inspiração individual, o plano tem resultado.

Ambas as equipas entraram assertivas em matéria ofensiva e o equilíbrio foi nota dominante durante boa parte do duelo, como espelha o 38-36 ao intervalo. Pese embora a quantidade de 'turnovers' cometidos pelas águias, caso contrário porventura teria sido o Benfica a recolher aos balneários na dianteira do "score".

Ao invés do primeiro jogo, os encarnados estiveram mais consistentes e solidários nos vários momentos e isso revelou-se fulcral para a reposição da igualdade nesta luta acesa pelo ceptro. O jogo só foi resolvido nos derradeiros 10 min, com ambas as formações a provarem o porquê de estarem a discutir o título entre si, onde finalmente se fez valer a qualidade de Micah Downs. O extremo voltou a ser o melhor em campo, com 22 pontos e 7 ressaltos, secundado do lado encarnado por Mickell Gladness (8 pontos e 10 ressaltos) que esteve em bom plano no jogo interior.

Resultado Final do 1º Jogo da Final dos Playoffs

Oliveirense 85-75 SL BENFICA

Resultado Final do 2º Jogo da Final dos Playoffs

Oliveirense 74-81 SL BENFICA


Para consulta de tudo sobre a época 2018/2019 das modalidades, pode ver aqui:





Porque o SL Benfica não é só Futebol...

SPORT LISBOA E BENFICA!!! 1904!!!


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