quarta-feira, 24 de abril de 2019

Porque o SL Benfica não é só Futebol...

Missão cumprida em toda a linha! Estamos a uma vitória do título nacional de Voleibol. Os rapazes do Futsal venceram a fase regular e no Andebol houve triunfo sofrido.

Fique com a nossa breve análise, jogo-a-jogo.


À pele! No Derby ante o brioso Belenenses, vencemos tangencialmente por 32-31, em jogo a contar para a 3ª Jornada da Fase Final do Campeonato Nacional de Andebol.

No cômputo geral, vimos um Benfica instável e apático, algo que não é novidade nesta temporada, essencialmente na segunda parte. Esta equipa tem de quando em vez quebras de rendimento inexplicáveis. Claro está que a turma do Restelo também teve o seu mérito, ela que veio à Luz desinibida, e a provocar muitas dificuldades.

Regresso à competição, mais de vinte dias depois, depois dos compromissos internacionais. Vários jogadores recuperara, debelaram as suas lesões, e já foram aposta no Sábado. Destaque para Nuno Grilo que acabou por ser preponderante na fase capital do desafio.

Nos primeiros 30 min, o Benfica impôs a sua maior capacidade e chegou ao intervalo a vencer por 16-12. Miguel Espinha foi titular na baliza encarnada. Com uma entrada de rompante, os comandados de Carlos Resende aos 12 min venciam por 10-5, o que espelha a forma paciente, solta e criteriosa como nos apresentamos na fase ofensiva. Entretanto baixamos em termos de produção, com menor lucidez no ataque à baliza contrária. E o emblema da "Cruz de Cristo", eficaz no processo ofensivo, equilibrou a partida.

Nos segundos 30 min, estivemos desastrosos mas com evidente fortuna evitamos mal maiores e arrecadamos uma vitória apertada. A formação de Belém reentrou determinada, aliando agressividade/solidariedade defensiva a um comportamento coordenado/esclarecido no ataque, encurtando drasticamente distâncias. E aos 40 min já tinha invertido o rumo dos acontecimentos. Aliás, chegou a cavar uma diferença de três golos (17-20). Um descalabro. Era um Benfica extremamente exposto, inseguro e precipitado que por esta altura se verificava, com evidentes problemas em contornar a barreira defensiva contrária, e permissivo na defesa. Marcamos um golo nos primeiros 12 min do 2º tempo!  Soaram os alarmes na Luz. Encarnados promoveram alterações no sistema defensivo e no ataque impuseram maior velocidade e objectividade, muito embora mais vezes com o coração do que com a cabeça. Borko Ristovski foi para a baliza nos últimos 13 min e veio a revelar-se crucial para a cambalhota no marcador. 

A incerteza quanto ao desfecho da partida foi uma realidade na fase capital do encontro, muito embora parecesse que iria pender para o lado do Belenenses. A realidade é que os forasteiros deixaram escapar oportunidades soberanas para sair da Luz com os três pontos no bolso. A 5 min do fim, a igualdade foi reposta (28-28). Eis que a dupla de arbitragem quis dar um ar da sua graça e choveram exclusões e uma série de decisões dúbias, para ser simpático. Num final de loucos, de parada e resposta, foi o Benfica a sorrir. Nuno Grilo foi travado quando se preparava para atirar à baliza ao "cair do pano". Por conseguinte, houve lugar a um livre de 7 metros e Belone Moreira não claudicou na cobrança. Ufa! Deu para o susto. Se pretendermos almejar chegar à vitória no campeonato temos de render muito mais...

Resultados Finais da 3ª Jornada (Fase Final)

SL BENFICA 32-31 Belenenses
Sporting 28-27 Águas Santas
FC Porto 38-25 Madeira SAD


Operada a reviravolta na Final dos Playoffs do Campeonato Nacional de Voleibol. Benfica suplantou na "negra" o Sporting (25-20; 22-25; 23-25; 25-15; 15-10). Está 2-1 na série.

Num Derby repleto de assunto e discutido durante cerca de duas horas e meia, os pupilos de Marcel Matz garantiram nova vitória caseira. Por isso a margem de erro para os leões é nula. As contas são simples. Ou o Sporting empata a série no Jogo 4 no Pavilhão João Rocha e adia a decisão para a Luz, ou o Benfica ergue o ceptro na casa do "eterno rival".

Mesma formação inicial do Jogo 2, com Zelão no centro da rede e Fred Winters a alinhar como "Zona 4", ou seja com Honoré e André Lopes no banco. O colectivo encarnado levou a melhor e com justiça. Fomos mais competentes na tarefa defensiva e inteligentes na manobra ofensiva, e revelamos maior perseverança e frescura física. Realce para o poder atacante do desconcertante Rapha (27 pontos da sua autoria). O público benfiquista respondeu à chamada e esteve em boa medida entusiástico.

O primeiro set do jogo começou sob o desígnio do equilíbrio, até que as águias começaram a subir os índices e descolaram no marcador, especialmente na fase crítica, apoiadas numa maior regularidade na defesa e serenidade na organização ofensiva. Depois a formação sportinguista reagiu e venceu os dois parciais seguintes. O Benfica, sem conseguir perturbar o opositor no serviço, cometeu vários erros na recepção e no remate. Matz mexeu na equipa, promovendo as entradas de Nuno Pinheiro e Hugo Gaspar mas sem efeitos práticos. A inconsistência encarnada foi bem aproveitada pelo Sporting que se colocou a vencer por 1-2.

O conjunto benfiquista não baixou os braços, rectificou a postura e, assertivo, foi em busca do prejuízo. Com Honoré no lugar do desinspirado Wolfhi, as águias impuseram o seu jogo, apoiadas num serviço mais desequilibrante e eficaz, e foram impiedosas no quarto set. Depois de um período inicial repartido, o Benfica fugiu categoricamente no marcador. Rapha e Theo fizeram finalmente a diferença no serviço e todo o jogo encarnado melhorou significativamente. Este emocionante Jogo 3 foi portanto resolvido no 5º e último set. Aí, o cenário até esteve desfavorável para as cores encarnadas, com o Benfica a arriscar em demasia e a errar no serviço (3-6), em sentido oposto ao opositor. Matz pediu desconto de tempo e acalmou os seus pupilos que reagiram de pronto e tomaram a dianteira (8-7). Daí em diante, com uns bons serviços tácticos, aproveitando o desnorte dos receptores contrários, o contingente encarnado não perdoou perante um rival "morto" fisicamente e garantiu uma preciosa vitória, para deleite dos benfiquistas que lotaram o pavilhão. Na raça!

Nota final para a aberrante transmissão da BENFICA TV, a roçar o amadorismo extremo. Incrível como em mais de dez anos de existência do canal não se evoluiu, bem pelo contrário. Custa reconhecer mas os rivais estão num patamar acima nesse aspecto. Houve apenas uma câmara, isto numa Final do campeonato. Bizarro! O marcador esteve várias vezes desajustado e o narrador revelou falta de conhecimento acerca da modalidade.

Campeonato Nacional - Jogo 3 da Final dos Playoffs

SL BENFICA 3-2 Sporting (25-20; 22-25; 23-25; 25-15; 15-10)


Triunfo inequívoco do líder por quatro bolas a zero no reduto do Sporting de Braga. Actuação colorida no fecho da Fase Regular do Campeonato Nacional de Futsal. Segue-se o Eléctrico nos Quartos de Final dos Playoffs que se iniciam no primeiro fim de semana de Maio.

Conquistamos o primeiro lugar e, em consequência disso, a vantagem "casa" para a fase decisiva do campeonato. Na vertente feminina alcançamos uma honrosa prestação europeia, concluindo no terceiro lugar o III European Women's Futsal Tournament (evento europeu mais importante de clubes no Futsal Feminino, e que se realizou em solo espanhol). Sem tempo para recuperar, dois dias depois houve confronto de líderes na Luz. Com uma alma de Campeãs, as gloriosas dirigidas por Bruno Fernandes venceram a Novasemente Cavalinho por 3-2, num jogo electrizante em que até estiveram a perder, e isolaram-se no topo da classificação. Rumo ao Tri-Campeonato!

Sem espinhas! Jogo controlado na totalidade em pleno Domingo de Páscoa. Segurança defensiva e mobilidade em termos ofensivos. Não fosse os problemas com a eficácia e poderíamos muito bem estar aqui a referir uma goleada com contornos mais desnivelados. Raul Campos e Chaguinha foram preteridos.

O Benfica dominou a partida e desde cedo construiu muitos lances de golo iminente, mas teimava em não concretizar as oportunidades, ora por desacerto ora devido a intervenções de grande nível do guardião Vítor Hugo. O massacre predominava e o nulo no marcador mantinha-se. Até que próximo do intervalo o suspeito do costume apareceu. Rafael Henmi por norma transcende-se no Pavilhão da UMinho. E desta vez não foi excepção. Desequilibrou no 1x1 e rematou ao ângulo superior, sem hipótese para o guarda-redes dos anfitriões.

No segundo tempo, as águias foram naturalmente superiores e ampliaram a vantagem. À passagem do min 25, André Coelho assinou o 2-0, após jogada de contra-ataque. Em superioridade numérica, na sequência da expulsão de André Machado, Fits fez o terceiro da tarde. No entanto o momento da partida estava reservado para o min 38. Um daqueles lances para ver e rever uma data de vezes. Soberbo! Tiago Brito foi o autor do 0-4, mas resultou de um superlativo trabalho colectivo. Quase duas dezenas de passes, com as águias a atraírem o opositor e a serem letais no aproveitamento do espaço. Que maravilha! Um hino à modalidade. E que extraordinária maneira de encerrar a fase regular. Rumo ao título!

Resultados Finais da 26ª Jornada

Sp. Braga 0-4 SL BENFICA
Leões de Porto Salvo 7-3 Quinta dos Lombos
Eléctrico 1-2 Módicus
Viseu 2001 5-3 Belenenses
AD Fundão 5-2 Unidos Pinheirense
Rio Ave 3-11 Sporting
Futsal Azeméis 6-5 Burinhosa


Para consulta de tudo sobre a época 2018/2019 das modalidades, pode ver aqui:





Porque o SL Benfica não é só Futebol...

SPORT LISBOA E BENFICA!!! 1904!!!


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