terça-feira, 2 de abril de 2019

Porque o SL Benfica não é só Futebol...

Sublinhado especial para a vaga de finalista no Campeonato Nacional de Voleibol garantida, sem descurar a revalidação do título da Taça de Portugal no Futsal Feminino. Quanto ao mais, foi uma jornada desportiva para esquecer...

Veja o nos apraz dizer sobre os últimos jogos realizados pelas nossas queridas modalidades de pavilhão.


Benfica comprometeu e de que maneira na luta pela vitória da 2ª Fase do Campeonato Nacional de Basquetebol. Só algo paranormal irá impedir a Oliveirense de encarar os Playoffs com a vantagem "casa".

Aquilo que nos interessa é única e exclusivamente o Benfica. Mas é imperativo ter noção do contexto que nos envolve. Isto para dizer que estas duas derrotas, conjugadas com as prestações dos concorrentes directos na luta pelo título, não auguram nada de bom para as nossas cores. Já estivemos na liderança do certame, mas agora estamos em maus lençóis, a três pontos do 1º classificado e com o FC Porto a aproximar-se.

Quando as coisas correm mal, os profetas da desgraça das modalidades prontamente rejubilam. E são muitos, aqueles que ao mínimo desaire aparecem e quase sempre exigem a extinção da modalidade. Enfim. Gente mal intencionada, sem noção dos valores fundacionais do nosso clube, gente que não sabe como é que o Benfica atingiu a dimensão nacional e universal ao longo de mais de 115 anos de História. Para esses indivíduos, a melhor resposta é o simples desprezo.

Podíamos aqui já referir que o estado de graça de Carlos Lisboa chegou ao fim. Só que a realidade diz-nos que houve mudança de treinador há menos de três semanas e que a temporada ainda não acabou. Desistir é para os fracos. Nós adeptos até racionalmente podemos estar descrentes, mas no pavilhão só temos é de incentivar a equipa. Já muito por aqui opinamos sobre Lisboa como técnico. E quanto a isso estamos bem resolvidos. Só que o Benfica está muito acima daquilo que dizemos ou deixamos de dizer. Se há coisa na vida em que não nos importamos de não ter razão, é com o nosso amado Benfica.

Na Quinta-feira, perdemos em casa por 71-78 com a Oliveirense. No Domingo, no terreno da Ovarense, fomos amplamente derrotados por 80-57.

Curiosamente, a última vez que a União ganhou na Luz, foi em 2016/2017, com Carlos Lisboa ao leme das águias. Não querendo debruçarmo-nos muito sobre o jogo, podemos referir que à entrada para os últimos 10 min vencíamos por 57-53. Portanto até lá o jogo foi dividido, sendo que os campeões nacionais foram nitidamente mais fortes e esclarecidos na recta final deste choque de titãs. Convém relembrar que em caso de vitória o Benfica ascendia ao topo da classificação em igualdade pontual com os de Azeméis. Acabamos por sair desta ronda dupla praticamente arredados da luta pelo 1º lugar.

Quanto ao jogo em Ovar, os 57 pontos anotados reflectem bem o fraco desempenho do conjunto encarnado. Entrada horrível no encontro, com os locais a aproveitarem para cavar uma boa vantagem. Ao intervalo, o marcador assinalava 44-28 favorável aos vareiros. Na segunda parte foi mais do mesmo, com uma defesa permeável e uma gritante falta de nexo no nosso processo ofensivo. Completamente ridícula a nossa prestação em termos ofensivos, sem rei nem roque.

Micah Downs, claramente a figura de proa da nossa equipa, está com um rendimento irreconhecível, o que nos leva a questionar até que ponto ele está de acordo com a actual liderança da comissão técnica. Quando o nosso melhor basquetebolista, de longe, apresenta uns números tão parcos e patéticos, torna-se tudo muito mais complicado. Seja como for, a temporada ainda não está perdida. Porque há Playoffs e lá é onde se decide em bom rigor quem será que irá levantar o ceptro.

Resultados Finais da 2ª Jornada (2ª Fase)

SL BENFICA 71-78 Oliveirense
Lusitânia 90-87 Terceira Basket
Ovarense 73-80 FC Porto

Resultados Finais da 3ª Jornada (2ª Fase)

Ovarense 80-57 SL BENFICA
Terceira Basket 87-96 FC Porto
Oliveirense 98-74 Lusitânia


Finalistas vencidos da Taça de Portugal de Futsal. Em Gondomar, os pupilos de Joel Rocha falharam um dos objectivos da temporada. O foco vira-se agora única e exclusivamente para o principal, o campeonato.

Cinco vitórias em seis edições! Domínio é isto. Fenomenal. Erguemos a Taça pela 4ª vez consecutiva, em virtude da vitória por 2-0 frente à digna finalista Novasemente Cavalinho. Golos de Janice e da guardiã Ana Catarina permitiram às gloriosas águias dar continuidade à hegemonia nacional encarnada no Futsal Feminino. Muitos parabéns a todas, incluído a equipa técnica superiormente liderada por Bruno Fernandes.

Quanto à vertente masculina, cumprimos a nossa obrigação de chegar ao embate decisivo, eliminando a Quinta dos Lombos (4-1) e a AD Fundão (2-1), contudo claudicamos no duelo cujo antagonista foi naturalmente o Sporting.

Começando por Quinta-feira, dia em que a "Final Eight" arrancou. O encontro foi marcado por um ritmo vivo na fase inicial. Benfica naturalmente por cima e precisou de menos 4 min para abrir o activo, através de um tiro desferido por Raul Campos. Até ao intervalo não houve mais mexidas no marcador e o resultado pecava por escasso. Benfica com mais volume ofensivo, mas perdulário, com o guardião contrário em plano de destaque. Já o Lombos mostrou-se contido e a procurar surpreender com chegadas rápidas à nossa baliza.

Recomeço de jogo decidido e fulgurante. Fits executou um portentoso golo, de calcanhar, pleno de classe. E não tardou o 3-0, com um míssil de André Coelho em zona frontal. Lombos a colocar "5 para 4" a 11 min do fim. Mas foi o SLB a chegar de novo ao golo. Espectacular trabalho de Fits e Raul Campos só teve de encostar para bisar. A menos de 5 min golo solitário do Lombos de forma afortunada.

No Sábado, houve lugar aos jogos das Meias Finais. Pela frente tivemos a Associação Desportiva do Fundão, que despachou com categoria o Futsal Azeméis. Vencemos à tangente e com algum sofrimento.

Com Marc Tolrà e Fits na bancada, Fernandinho e Chaguinha foram a jogo ao invés do que se sucedeu nos 1/4 Final. Quanto ao que se passou na quadra, o Benfica venceu com justiça mas enfrentou uma equipa da Beira Baixa aguerrida e desinibida, de resto como é norma sempre que nos defronta, e que obrigou Diego Roncaglio a uma tarde de muito trabalho.

Depois do nulo no marcador ao intervalo, os encarnados surgiram mais acutilantes e menos expostos na segunda parte. Com um pontapé forte e colocado, Tiago Brito abriu o activo. E não foi preciso esperar muito para o Benfica dilatar a vantagem. O energético Chaguinha recuperou a bola em zona ofensiva e serviu Robinho, com o internacional russo a fuzilar. Os fundanenses viriam obviamente a avançar com a estratégia de "guarda-redes avançado", e nesse contexto chegaram ao 2-1, já dentro dos 2 min finais, por intermédio do ex-Benfica Mário Freitas. Ainda assustaram, enviando uma bola ao poste nos últimos suspiros do jogo. Mas as águias lá atingiram a Final.

No Domingo, na Final, o aguardado confronto. Benfica e Sporting frente-a-frente. Depois do empate a quatro bolas no final do tempo regulamentar, o jogo seguiu para prolongamento. Ambos marcaram e o jogo continuou empatado (5-5). Ficou tudo adiado para a decisão nas grandes penalidades e aí os leões obtiveram sucesso (2-3).

Num duelo deste calibre é nos pormenores que se ditam diferenças. E neste caso teve de se recorrer ao desempate por penaltys. Repetiram-se os contornos dos últimos confrontos entre os dois "eternos rivais" decididos por via das grandes penalidades. Já se pode falar de um enguiço, nesse particular. Porque no jogo jogado não fomos inferiores, bem pelo contrário.

Joel Rocha optou pode deixar de fora Raul Campos e Chaguinha, derivado da imposição regulamentar que limita a utilização de jogadores não formados localmente.

O Benfica entrou a todo o vapor, com muita vontade e objectivo nos seus intentos. Nem 2 min estavam cumpridos, e já Tolrà tinha inaugurado o marcador. O internacional espanhol recuperou uma bola já no meio campo ofensivo e o próprio encarregou-se de finalizar, com uma bela execução. À passagem do min 13, Robinho de meia distância assinou o 2-0. O jogo estava claramente com sinal mais do Benfica, mas entretanto começou-se a perceber que a sorte continua do lado leonino. Sem terem feito por isso, o conjunto verde e branco chegou ao golo. A 5 min do intervalo, Fernandinho (sempre ele) apareceu no sítio certo na recarga a um remate desferido por André Coelho. Era o Benfica quem criava mais perigo, mas foi o Sporting a marcar, antes do intervalo. Cardinal reduziu para a diferença mínima, num lance em que Diego Roncaglio não fica isento de culpas.

O factor "sorte" voltou a estar bem presente e novamente favorável ao Sporting, que dessa forma repôs o empate e pouco depois operou a reviravolta. com praticamente 4 min decorridos na etapa complementar. Roncaglio subiu no terreno e foi o autor do 4-4, a 9 min do final do tempo regulamentar, com um disparo fulminante que já é uma das suas imagens de marca. O Benfica foi mais incisivo na procura de resolver o jogo nos 40 min, mas a sorte não quis nada connosco. Faltava menos de 1 min para acabar quando a trave devolveu um tiro de Fits.

O jogo seguiu então para tempo extra. Fernandinho, de pé esquerdo, fez o 5-4. No início da 2ª parte do prolongamento, Rafael Henmi foi infeliz ao marcar um golo na própria baliza. Este Derby estava destinado a ser definido na marca das grandes penalidades. Aí Robinho permitiu a defesa a Guita e a formação de Nuno Dias levantou o troféu.


Taça de Portugal - Final Eight

Resultados Finais dos Quartos de Final

SL BENFICA 4-1 Quinta dos Lombos
Módicus 7-8 (g.p.) Burinhosa
Futsal Azeméis 2-7 AD Fundão
Sporting 2-1 Belenenses

Resultados Finais dos Meias Finais

SL BENFICA 2-1 AD Fundão
Sporting 3-2 Burinhosa

Final

SL BENFICA 5-5 (2-3 g.p.) Sporting


Tendência negativa continua no Campeonato Nacional de Hóquei em Patins. Na Luz, contra a Associação Desportiva de Valongo, perdemos por 4-5.

O Valongo bem precisa de pontos para obter a manutenção. É triste que o consiga também à custa desta vitória na Luz. Mais ainda quando nos lembramos do roubo que nos transporta para a época 2013/2014, em que os nortenhos conquistaram o trono nacional da modalidade. Virar a página e concentrar afincadamente na aventura europeia, onde ainda está tudo em aberto e com o Benfica em busca de uma presença na "Final 4".

Podemo-nos queixar de alguma falta de sorte, perante inúmeras oportunidades de golo criadas, e de mais uma arbitragem habilidosa com direito a presença de Paulo Rainha e tudo. Gozam connosco à descarada. Mas nada que justifique e atenue mais um desfecho decepcionante para as nossas cores. O Valongo teve fortuna, e contou com um Leonardo Pais inspirado na baliza, mas não é menos verdade que foi audaz e muito unido ao longo do encontro. Já o Benfica foi ineficaz, bem como instável e permissivo na tarefa defensiva.

Os visitantes, com a corda na garganta, tendo em consideração a sua posição na tabela classificativa, vieram à Luz com um bloco compacto e com esperanças em surpreender-nos neste regresso à nossa casa, depois do castigo que nos desviou para Alverca. E foram felizes nos seus intentos. O Benfica nunca esteve em posição de vantagem e ao intervalo já perdia por 0-2. E no 2º tempo estivemos sempre a correr atrás do prejuízo e os valonguenses estiveram sempre coesos e em certa medida confortáveis no jogo. Lucas Ordoñez reduziu. Os forasteiros ampliaram para 1-3 na conversão de uma grande penalidade. A meio da etapa complementar assistiu-se a um festival de golos em poucos min, com dois para cada lado. Primeiro foi Ordoñez, depois o Valongo aumentou para 2-4. Logo de seguida, de penalty, Carlos Nicolia encurtou distâncias. Mas não tardou novo tento contrário. As contas da partida ficaram fechadas com o 'bis' de Nicolia, a 2 min do apito final, novamente através da transformação de uma grande penalidade.

Resultados Finais da 22ª Jornada

SL BENFICA 4-5 AD Valongo
Oliveirense 6-2 OC Barcelos
Sp. Tomar 2-4 Riba D'Ave
Paço de Arcos 1-0 HC Turquel
Juv. Viana 7-4 AD Oeiras
FC Porto 9-3 SC Marinhense
HC Braga 2-4 Sporting


Colectivo de Marcel Matz fez o 3-0 na Meia Final dos Playoffs do Campeonato Nacional de Voleibol, eliminando sem apelo nem agravo a Associação de Jovens da Fonte do Bastardo.

Benfica e Sporting, que eliminou o Sp. Espinho, irão discutir entre si o título nacional. O início da disputa está marcado para o próximo Sábado no outro lado da 2ª Circular.

O nosso treinador, Marcel Matz, bem lançou o repto mas em vão. As bancadas estiveram muito longe de encherem, fundamentalmente no Domingo. No Sábado, como antecedeu o Futebol, houve mais público como era expectável porém sem grande entusiasmo. Da mesma forma que se critica tudo e todos quando as coisas não estão bem, também em igual proporção se deve recriminar a falta de apoio dos benfiquistas às nossas equipas em toda a linha. E no caso específico do Voleibol, estamos tão bem servidos com uma equipa bem organizada e competente, correspondendo às ideias implementadas pelo treinador. "Honrai agora os ases que nos honraram o passado", aplica-se a quem nos dirige e representa, mas também a nós, adeptos e sócios do Glorioso.

Quantos aos dois jogos, no cômputo geral jamais esteve em causa a supremacia encarnada. Não foram duas exibições de gala, muito embora nem fosse preciso. O colectivo encarnado fez o suficiente para vencer de modo categórico o oponente e assegurar a passagem à Final.

No Sábado vencemos por 3-1 (24-26; 31-29; 25-12; 25-14). Ao passo que no Domingo fomos mais contundentes, com um triunfo sem espinhas (25-16; 25-12; 25-15).

Relativamente ao jogo 2, os açorianos foram mais equilibrados no início do duelo e adiantaram-se com mérito na partida, até que surgiu uma firme reacção encarnada. Os encarnados conseguiram uma recuperação fantástica (19-24, 24-24), todavia no melhor pano caiu a nódoa e a Fonte venceu o set. Os encarnados gradualmente corrigiram o que de menos bom estava a ser feito. Começamos a acertar mais no serviço, a causar dificuldades à recepção contrária, e com o nosso bloco a fazer a devida oposição. Tiago Violas melhorou no capítulo da distribuição (mais variada e menos denunciada) e o nosso jogo começou a fluir com desenvoltura, com os nossos atacantes a corresponderem também melhor na componente do remate. Ainda assim, os açorianos não esmoreceram e com um espírito combativo complicaram a tarefa às águias no segundo set, pese embora o Benfica tenha conseguido restabelecer a igualdade. De aí em diante, a solidez encarnada arrasou a formação insular e a vitória foi alcançada com absoluta tranquilidade.

Quanto ao Jogo 3, foi um atropelo. E é justo reconhecer que as águias tiveram o condão de o tornar acessível. Dado que não permitiram quaisquer veleidades aos insulares. Estivemos concentrados e consistentes ao longo da partida e vulgarizamos o adversário. A maior frescura física também se fez notar. Exemplo disso, foi o facto de João Coelho, técnico da Fonte, ter recorrido a jogadores menos utilizados em detrimento de algumas das suas melhores armas.

Campeonato Nacional - Jogo 2 da 1/2 Final dos Playoffs

SL BENFICA 3-1 Fonte Bastardo (24-26; 31-29; 25-12; 25-14)

Campeonato Nacional - Jogo 3 da 1/2 Final dos Playoffs

SL BENFICA 3-0 Fonte Bastardo (25-16; 25-12; 25-15)


Para consulta de tudo sobre a época 2018/2019 das modalidades, pode ver aqui:





Porque o SL Benfica não é só Futebol...

SPORT LISBOA E BENFICA!!! 1904!!!


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