terça-feira, 9 de outubro de 2018

Porque o SL Benfica não é só Futebol...

O fim de semana que passou foi à BENFICA, em toda linha. Destaque maior para a conquista da Supertaça de Voleibol e para o facto de termos carimbado com autoridade o passaporte para a Ronda de Elite da UEFA Futsal Champions League.

Confira evidentemente o rescaldo de todas as partidas onde reinou o Glorioso.


Estamos na Ronda de Elite da UEFA Futsal Champions League! A epopeia de 2010 ainda está bem fresca na memória mas todos nós sonhamos em repetir o feito nesta renovada competição europeia.

Atingimos o primeiro objectivo da temporada. O Benfica garantiu o acesso à Ronda de Elite e venceu o grupo. O Barcelona terminou com os mesmos pontos mas perdeu no desempate pela diferença de golos nas três jornadas. Pelo que iremos integrar o Pote 1 no sorteio que se realizará no próximo dia 12 de Outubro.

Na primeira jornada, diante do clube anfitrião, o Halle-Gooik, o conjunto às ordens de Joel Rocha triunfou por 5-3.

Não foi uma exibição convincente. E o resultado final ilustra bem as dificuldades sentidas pela turma encarnada. Mas, em abono da verdade, o contexto não era fácil. Três compromissos exigentes num curto espaço de tempo e havia que saber gerir isso devidamente. O adversário também tem o seu valor, como fizemos questão de mencionar na crónica de antevisão. E a arbitragem também foi bastante caseira, diga-se.

Benfica entrou por cima e chegou à vantagem numa movimentação à pivot de Fits. O marcador não sofreu mais mexidas durante o resto da primeira parte. O Benfica foi superior, mas sem grande fulgor. A equipa da casa também, naturalmente motivada, fez o seu trabalho, fechando bem os caminhos para a sua baliza e criando perigo ocasionalmente. O facto de termos ficado cedo tapados por faltas também condicionou o nosso jogo.

No recomeço do encontro, novo golo para a armada encarnada. André Coelho aproveitou a via aberta para uma bela execução de meia distância. A formação da casa acabaria por reduzir volvidos 3 min. Bruno Coelho de bola parada aumentou para dois golos de diferença. André Coelho fez o 1-4, ao desviar um remate de Raul Campos. Os belgas voltariam a marcar, mas a resposta não se fez tardar, com Fits a bisar também no encontro. A cerca de 4 min do fim, novo golo caseiro (3-5). Em suma, missão cumprida mas sem distinção. Faltou maior segurança defensiva e maior criatividade/critério na componente ofensiva.

Um dia depois, no aguardado jogo entre os favoritos do grupo registou-se uma igualdade a uma bola. Desfecho que se aceita, muito embora o Benfica merecesse mais os três pontos do que propriamente o Barcelona.

Foi um Benfica muito maduro na quadra (correspondendo àquilo que se pede num jogo deste calibre), com muita entrega e espírito colectivo sempre presente. Exibição muito completa, tacticamente a roçar perfeição. Conseguimos neutralizar as armas ofensivas do Barça, por exemplo Marc Tolrà secou, como se diz na gíria, o craque Ferrão. Muita mobilidade no ataque, muita entreajuda e pressão constante ao portador da bola. Os índices de concentração estiveram sempre muitos altos, como não poderia deixar de ser contra os catalães, até porque qualquer erro poderia ser fatal. Ficou patente que temos capacidade para chegar longe nesta prova e que estamos ao nível das melhores formações europeias.

Durante os primeiros 20 min assistiu-se a um jogo dividido, com oportunidades de parte a parte. E é justo dizer que houve ascendente do Benfica. Tivemos a ousadia de utilizar Roncaglio como guarda-redes avançado, estratégia que permitiu maior posse de bola aos encarnados. Não houve golos no primeiro tempo. Há apenas a frisar uma mão na bola de Juanjo, ex-Benfica, que passou incólume, e um cartão amarelo visto por Fernandinho, que o impediu de dar o seu contributo no jogo de Sábado.

O rumo do embate permaneceu na segunda parte, isto é, equilibrado mas com as águias a terem mais iniciativa de jogo. Fábio Cecílio desfez o nulo no marcador, através de um míssil, a meio da etapa complementar. O Campeão Europeu aproveitou uma bola perdida para desferir um remate fulminante. Um golaço. Que execução! A reposição da igualdade surgiu a menos de 5 min do fim. Através de bola parada, Esquerdinha rematou e a bola sofreu um pequeno desvio em Fábio Cecílio, suficiente para trair Roncaglio. O melhor jogador da formação catalã terá sido provavelmente o guarda-redes Juanjo, que já vestiu o "Manto Sagrado", e isso reflecte bem a actuação dos rapazes que nos representaram.

Finalmente, na derradeira jornada batemos amplamente o Kremlin-Bicêtre United por 9-1. De enaltecer a presença de várias dezenas de adeptos benfiquistas. Nunca faltou apoio nos três jogos disputados. Foram incansáveis e fizeram-se ouvir mais do que os próprios adeptos locais. O Benfica é realmente incomparável.

Frente-a-frente, uma equipa já eliminada e outra já apurada. Ao Benfica importava vencer pela maior diferença de golos possível para garantir a qualificação no primeiro lugar e, consequentemente, o lugar de cabeça-de-série na Ronda de Elite.

Ao intervalo verificava-se uma magra vantagem benfiquista (2-1). O espanhol Tolrà abriu o activo, numa boa combinação com Bruno Coelho. Porém os actuais Campeões Nacionais de França surpreenderam o conjunto encarnado e chegaram ao empate. A estratégia de bloco baixo, à espreita do erro do SLB, ia surtindo efeito. Até que Robinho colocou as águias novamente a vencer. Pressão alta de Bruno Coelho. O Capitão recuperou a posse do esférico e prontamente solicitou o craque russo que, na condição de isolado, não teve piedade na cara do guardião contrário.

Na segunda parte foi um autêntico vendaval ofensivo das águias. Um monólogo. O colectivo encarnado voltou à quadra muito determinado em marcar golos em catadupa e, verdade seja dita, foi imperial. Sufocamos o opositor. Foram sete remates certeiros. Robinho completou um "hat-trick", Raul Campos e Fits bisaram, e Rafael Henmi aproveitou também para inscrever o seu nome na lista de marcadores.

Resultados Finais da Fase Principal

SL BENFICA 5-3 Halle-Gooik
Barcelona 4-2 Kremlin-Bicêtre United
SL BENFICA 1-1 Barcelona
Halle-Gooiko 9-4 Kremlin-Bicêtre United
SL BENFICA 9-1 Kremlin-Bicêtre United
Halle-Gooiko 3-7 Barcelona


O primeiro troféu da época de Voleibol vai directamente para as vitrines do Museu Cosme Damião! O Benfica venceu o Sporting e ergueu a Supertaça. Dois dias depois recebeu e suplantou o Vitória de Guimarães no arranque do campeonato.

Festa totalmente em tons de vermelho e branco na Póvoa de Varzim. O Benfica conquistou pela sétima vez a Supertaça (em 1990 era designada de Taça Federação), numa fabulosa promoção da modalidade.

O Benfica venceu amplamente e com todo o mérito, pese embora o equilíbrio dos sets. As águias apresentaram-se significativamente consistentes, a todos os níveis, desde a recepção até ao remate. Houve erros pontualmente, muito à custa da qualidade presente do outro lado da rede. Matz está há pouco tempo ao leme do SLB mas nota-se a léguas que o trabalho efectuado está a ser bem executado. Os treinos do Benfica devem ser dignos de serem estudados. Uma nota para a afluência de público. Vieram dezenas de benfiquistas da zona de Lisboa, aqueles indefectíveis nos jogos realizados no Complexo da Luz, e foram recompensados com a conquista do troféu.

O novo timoneiro apostou essencialmente na prata da casa, ao contrário dos leões que têm muitos jogadores novos e constatou-se a falta de rotinas. Apenas Peter Wohlfahrtstatter alinhou de início, relegando Zelão para o banco. O austríaco não se fez rogado e arrancou manifestamente uma actuação de deixar água no bico. Para além da qualidade evidenciada junto à rede, quer no bloco quer no remate, foi muito importante na acção de serviço. Os igualmente reforços Theo Lopes e Nuno Pinheiro também foram utilizados ao longo do jogo e deixaram bons indicadores. No cômputo geral a equipa esteve toda bem! O nosso Capitão, Hugo Gaspar, esteve irrepreensível. Foi o melhor pontuador, com 17 pontos anotados. Depois de uma temporada em que esteve durante tempo considerável no banco, aparece agora numa forma invejável. Destaque também para a prestação de Ivo Casas. O Líbero esteve em dia sim e foi deveras importante no capítulo defensivo. Tiago Violas justificou plenamente a titularidade. Houve momentos em que a sua distribuição foi algo previsível mas lá voltou a elevar o nível. André Lopes, Fred Winters e Honoré não sabem jogar mal e mostraram-se imunes a adversidades. Aliás, mentalmente a equipa esteve muito forte, factor relevante nos confrontos desta envergadura.

A turma encarnada entrou por cima no choque de titãs e liderou praticamente sempre a marcha do marcador. O Sporting foi reagindo e chegou à igualdade (18-18), numa fase em que o Benfica esteve algo irregular no serviço e aqui e ali faltava alguma cobertura ao bloco. Matz optou por fazer momentaneamente algumas trocas, aproveitando a profundidade do plantel à disposição. Estava reservado bastante equilíbrio para a parte decisiva do set inicial. Com o bloco a funcionar, as águias viriam mesmo a adiantar-se no Derby, fechando o set em 25-22.

Os leões acusaram a desvantagem e entraram claramente desconcentrados no set seguinte. Enquanto as águias não perdoavam as benesses e cavaram um fosso largo no marcador (10-3). O técnico da formação verde e branca mexeu na equipa. O Benfica descomprimiu, e de que maneira, e viu o rival encurtar distâncias e passar para a frente (18-20). Mas eis que surgiu o austríaco Peter a fazer mossa no serviço - um parcial de 3-0 e regressamos à vantagem (21-20). O conjunto encarnado não mais vacilou e acabou por se colocar a um set da vitória (27-25).

"Entre a espada e a parede", os Campeões Nacionais correram atrás do prejuízo a alcançaram uma boa vantagem (11-15). O Benfica demonstrava nervosismo, fundamentalmente na distribuição, e o Sporting agradecia. Atento a tudo isto o técnico brasileiro chamou os seus jogadores à razão. Entretanto Zelão veio do banco e assumiu papel preponderante na fabulosa resposta encarnada. O experiente Central brasileiro estava endiabrado no serviço, criando dificuldades no "side-out" leonino, e virou o tabuleiro do jogo. Num ápice reentramos na discussão do set, tendo inclusivamente consumado a reviravolta (21-20). O jogo prosseguiu equilibrado durante longo período, e foi decidido nas vantagens. Alguns "match-points" desperdiçados, o Sporting a tentar inverter o rumo dos acontecimentos, até que finalmente um bloco de Peter Wohlfahrtstatter garantiu a conquista do troféu (36-34)

No Domingo, Hugo Gaspar mostrou a Supertaça ao público da Luz e posteriormente a equipa de Marcel Matz estreou-se no campeonato com uma vitória por 3-1.


Depois da festa não foi fácil mudar o "chip". O V. Guimarães foi um "osso duro de roer", como traduzem os parciais (28-26; 22-25; 25-18; 26-24). Depois de vários anos de claro desinvestimento os vitorianos iniciam um novo capítulo, mais consentâneo com a dimensão do clube. Se dúvidas houvessem, elas foram dissipadas. Este ano promete para o lado da formação orientada por Adriano Paço.

Ambas as equipas proporcionaram um belo jogo a quem esteve presente. Em dia de Clássico na Luz, e depois da conquista na Póvoa de Varzim, a turma de Marcel Matz merecia indiscutivelmente uma maior afluência, porém registou-se meia casa, na perspectiva mais optimista, e com muitos dos adeptos que no feriado estiveram no Norte do país a incentivar os rapazes da Luz.

Quanto ao jogo jogado, não foi mesmo nada fácil arrecadar os três pontos, e foi pautado pelo equilíbrio em vários momentos. O Benfica teve de "suar" bastante. Teve de correr atrás do prejuízo e impôs-se no 1º set, recorrendo às vantagens. O V. Guimarães permaneceu muito aguerrido e apostado em surpreender as águias. E foi bem sucedido, provocando nítidas dificuldades à formação benfiquista. Igualou a partida no 2º set. Um prémio justo para a boa réplica deixada na Luz. Os homens de "águia ao peito" lá arregaçaram as mangas e, com o serviço a fazer mossa na organização defensiva contrária, distanciaram-se cedo no marcador e voltaram à vantagem. Foi o set mais desnivelado. O Benfica voltou a ser superior no parcial seguinte e venceu sem contestação. Não fosse alguma apatia na fase decisiva, que permitiu ao rival reentrar na discussão (de 24-18 para 24-24), e teria sido um set à imagem do anterior.

Foram dois jogos intensos logo a abrir a temporada. Como seria expectável, o técnico brasileiro fez a gestão do plantel à sua disposição. Filip Cveticanin, Nuno Pinheiro e Theo Lopes foram opções iniciais. Theo Lopes e Fred Winters foram os melhores pontuadores do lado encarnado, com 16 e 15 pontos respectivamente.

Supertaça Nacional 

SL BENFICA 3-0 Sporting, (25-22; 27-25; 36-34)

Resultados Finais da 1ª Jornada (1ª Fase)

SL BENFICA 3-1 V. Guimarães (28-26; 22-25; 25-18; 26-24)
Ac. Espinho 2-3 Famalicense (25-17; 25-16; 20-25; 21-25; 5-15)
Sp. Espinho 1-3 Sporting (29-31; 26-24; 20-25; 20-25)
Esmoriz 3-2 Ac. São Mamede (26-28; 17-25; 25-22; 25-14; 15-12)
SC Caldas 1-3 Leixões (24-26; 25-19; 12-25; 18-25)
Clube K 0-3 Fonte Bastardo (19-25; 12-25; 16-25)
Castêlo da Maia 3-2 VC Viana (25-23; 20-25; 25-20; 21-25; 15-13)


Na ronda inaugural da 1ª Fase do Campeonato Nacional de Basquetebol, os pupilos de "águia ao peito" impuseram-se ao Terceira Basket, por 82-65.

Obrigação cumprida. Triunfo que não sofre contestação. Mas da mesma forma que nos indigna a fraca assistência registada, também estávamos à espera de um Benfica mais convincente. Há que fazer mais e melhor, sendo certo que ainda estamos numa fase embrionária da temporada.

Micah Downs cotou-se como o MVP, ao somar 17 pontos, 8 ressaltos, 4 assistências, 3 roubos de bola e uma valorização de 25. A baixa percentagem de triplos (20%) e a de lances livres (57%) impediu uma vitória mais expressiva. O técnico Arturo Álvarez não pode contar com Xavi Rey e Fábio Lima, duas ausências por lesão.

As águias chegaram ao intervalo a vencer por 41-32. Foi um Benfica a causar estragos pelas incursões individuais, mas com desacerto na linha de lance livre e pouca produtividade no jogo exterior. Os insulares ofereceram uma boa réplica, bem organizados e a saber explorar alguma desconcentração e atrapalhação do Benfica na gestão da bola.

Na etapa complementar, a formação açoriana manteve-se próxima no marcador e só no 4º Período é que as águias descolaram ligeiramente e controlaram a vantagem. A ineficácia e precipitação benfiquista continuou presente bem como as dificuldades sentidas em parar as investidas contrárias. As águias tiveram uma viagem longa a meio da semana mas isso não serve de desculpa. Até porque o nosso banco é claramente superior ao dos açorianos.

Resultados Finais da 1ª Jornada (1ª Fase)

SL BENFICA 82-65 Terceira Basket
Illiabum 80-83 Esgueira
Galitos Barreiro 83-88 V. Guimarães
Oliveirense 86-56 CAB Madeira
FC Porto 94-65 Imortal
Lusitânia 67-73 Ovarense


Para consulta de tudo sobre a época 2018/2019 das modalidades, pode ver aqui:

Feminino - http://benficaecletico.blogspot.pt/p/feminino.html

Porque o SL Benfica não é só Futebol...

SPORT LISBOA E BENFICA!!! 1904!!!


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