quinta-feira, 6 de junho de 2019

Porque o SL Benfica não é só Futebol...

Triunfo encarnado no Dragão Caixa e acesso confirmado à Final em Basquetebol. Encerrada uma época parca em êxitos sobre patins. Arranque da Final do Futsal desfavorável para as cores encarnadas.

Fique com a nossa breve análise sobre os últimos jogos onde o Glorioso esteve representado.


Leões levaram a melhor no primeiro confronto a contar para a Final dos Playoffs do Campeonato Nacional de Futsal. Jogo foi resolvido no prolongamento, onde o Sporting garantiu um triunfo por 4-5.

É certo que nada está definido e que podemos remediar a situação mas este deslize caseiro frente ao tri-campeão causa-nos extrema preocupação sobre as nossas reais esperanças em quebrar o domínio sportinguista. A este nível não se pode errar, quer na vertente ofensiva quer na defensiva. E mais uma vez houve equilíbrio porém os leões nos detalhes foram superiores. Sabemos da dureza da tarefa que temos em mãos mas no Benfica jamais se aceita a resignação. Desistir é para os fracos. Temos de ir ao João Rocha vencer. Vamos à luta!

Rafael Henmi, Raul Campos e Marc Tolrà estiveram de fora. Se o primeiro obviamente percebemos em virtude do impedimento físico, e o segundo em função do leque de opções para o momento ofensivo, custa-nos entender como o técnico benfiquista abdicou do fixo espanhol, dada a qualidade e quantidade do opositor na posição de pivot.

O jogo cedo começou com contrariedade para a formação liderada por Joel Rocha, por causa do golo madrugador de Guitta. O Benfica naturalmente tentou reagir, mas esbarrou sempre no guardião leonino, muito embora com muitos tiros "ao boneco". Durante boa parte do 1º tempo assistiu-se um duelo táctico, com ambas as equipas a adoptarem uma postura algo conservadora, com evidentes preocupações defensivas e pouco espaço para os fantasistas desequilibrarem. E era Guitta quem se figurava como elemento desequilibrado, quer a manter a sua baliza inviolável quer na componente atacante e a 2 min do intervalo voltou a fazer o gosto ao pé, após combinar com Cardinal. 0-2 para o Sporting ao cabo de 20 min.

O Benfica veio com tudo para a segunda parte e num ápice restabeleceu o empate. Primeiro através de um míssil da autoria de André Coelho, ele que veio a sofrer uma lesão e deixou claramente as águias enfraquecidas. O 2-2 surgiu através de um desvio sublime de Fits, na emenda a um remate desferido por Chaguinha. E a Luz estava em polvorosa. O jogo prosseguiu numa toada repartida, como é timbre nos embates entre os rivais da 2ª Circular. A cerca de 9 min do fim, Cardinal ludibriou com relativa facilidade Fábio Cecílio e recolou os leões na dianteira do marcador. Miguel Ângelo empatou 2 min volvidos, a corresponder à solicitação de Fábio Cecílio. Jogo seguiu para prolongamento.

Num lance bizarro, um mau alívio de Robinho originou o golo de João Matos. SLB a correr atrás do prejuízo mas a esbarrar ora na muralha defensiva contrária ora em Guitta, o que não constituía novidade, e a arriscar mais, expondo-se na retaguarda, e foi dessa forma que Erick fez o 3-5 já em plena segunda parte do tempo extra. De imediato Bruno Coelho apareceu como guarda-redes avançado. Em "5 para 4" e já muito próximo do final, o Benfica reduziu por intermédio de Fernandinho. Os leões têm agora o factor "casa" do seu lado. 

Resultado Final do 1º Jogo da Final dos Playoffs

SL BENFICA 4-5 (a.p.) Sporting


Águias impuseram-se taxativamente no reduto portista, por 68-77, e carimbaram a passagem à Final dos Playoffs do Campeonato Nacional de Basquetebol.

Bem se pode dizer que esmagamos os dragões, tal a forma categórica como os eliminamos, necessitando apenas de três jogos para obter o acesso à discussão pelo título. Na outra Meia Final, a Oliveirense também garantiu a qualificação com autoridade, pelo que os campeões nacionais são o adversário do Benfica como era esperado na Final. Chegou a hora de destronar a equipa de Oliveira de Azeméis!

No Jogo 3 das Meias Finais aguardava-se uma réplica maior do FC Porto, até porque jogava perante o seu público que destila permanentemente ódio para com as nossas cores. No entanto o jogo foi repartido e teve muitos momentos de fraca qualidade e onde o Benfica foi o mais consistente, estável emocionalmente, e venceu com mérito.

Início de jogo pautado pelo equilíbrio, com ambas as equipas aguerridas do ponto de vista defensivo. Toada manteve-se até ao intervalo, mas com recurso aos lançamentos longos. Ao fim de 20 min de jogo, o Benfica recolheu aos balneários a vencer pela diferença mínima, 37-38.


Ascendente portista no recomeço. Benfica reagiu e registo renhido predominou com oscilações no comando do marcador. 54-56 no final do terceiro período. Benfica por cima no último quarto mas com FCP sempre próximo. Conexão ofensiva encarnada mais nítida. Anfitrião a responder através do tiro exterior, porém na fase capital do encontro o Benfica foi mais esclarecido e descolou no marcador.

Micah Downs e Fábio Lima, com 21 e 17 pontos, respectivamente, foram os que mais contribuíram para o sucesso encarnado em território inimigo. De assinalar a exibição rubricada por Brad Tinsley. Foi de facto a unidade azul e branca mais inconformada. E se o Clássico não esteve sentenciado mais cedo, os comandados de Mocho López devem ao atleta norte-americano.

Resultados Finais do 3º Jogo dos 1/2 Final dos Playoffs

FC Porto 68-77 SL BENFICA
Ovarense 73-93 Oliveirense


Novo fracasso. Parecia inevitável. Pupilos de Alejandro Domínguez foram finalistas vencidos da Taça de Portugal em Hóquei em Patins. Não podemos prosseguir mais nesta maré manifestamente desastrosa. Já chega de dissabores!

Três épocas sem ganhar rigorosamente nada a nível interno e numa trajectória que desanima. O Benfica continua a ter motivos de sobra para contestar, porém opta em contradizer-se absolutamente, ao mostrar-se de certa forma "ligado" com a Federação Portuguesa de Patinagem. Campeonato sem medo das palavras foi o descalabro, atingimos a "Final Four" na Liga Europeia e na Taça mas saímos de ambas de mãos a abanar. Percurso demasiado penoso e atribulado, com direito a alteração no comando técnico e tudo no decorrer da temporada. Todos têm responsabilidade, desde a estrutura directiva, passando pelo staff técnico, até aos jogadores que podiam e deviam render substancialmente mais. Ninguém pode escapar. Há jogadores que já nos proporcionaram muitos e maravilhosos momentos, mas há ciclos que se fecham e outros que se abrem. Veremos o que nos reserva o próximo defeso...

Vencemos de modo contundente na Meia Final ante o Sporting, por 7-3, mas de nada serviu pois sucumbimos no encontro decisivo diante do anfitriã Oliveirense, por 2-5.

O Derby até nem começou de todo favorável para nós. O conjunto leonino entrou de forma impetuosa e colocou-se a vencer por duas bolas a zero. Até que Nicolia deu o mote para a recuperação encarnada, num golo bastante consentido por Ângelo Girão. O Benfica finalmente mostrava-se vivo e não tardou em repor a igualdade, cortesia de Vieirinha. O ascendente rubro permaneceu e Jordi Adroher operou a reviravolta. Num lance de mestria Lucas Ordoñez fez o 4-2. Em cima do intervalo houve mais dois golos, um para cada lado da barricada. No segundo tempo, houve poucos momentos de interesse. Os encarnados perante um rival muito apagado monitorizaram as operações sem dificuldades e ainda ampliaram a vantagem, com golos do duo argentino.

No Domingo tudo se alterou. Derrota que não sofre discussão. Não salvava a época mas atenuava ligeiramente e oferecia-nos a possibilidade de começar a próxima época a disputar a Supertaça. E francamente a atitude da equipa nesta Final deixou muito a desejar. O Benfica não existe só para competir, mas também para ganhar, sendo esse o nosso desígnio em toda a linha.

Ao invés do jogo do dia anterior, as águias não conseguiram desfazer a vantagem prematura lograda pelo rival (0-2). Depois do 1-3 ao intervalo, esperava-se uma reacção energética dos encarnados na etapa complementar mas pouco se viu nesse aspecto da parte encarnada na pista e o tempo correu a favor da UDO. Carlos Nicolia bisou mas nada que apoquentasse os comandados de Renato Garrido e do asqueroso do Edo Bosch. O Benfica não fez o suficiente para voltar à discussão pelo troféu e os locais aceleraram para a glória, claro está para deleite dos seus adeptos que naturalmente compareçam em maior número. José Pinto e Rui Torres fizeram o seu serviço de molde à equipa anfitriã erguer o troféu e foram bem sucedidos. Não podemos ficar de todo perplexos, até porque foi definido o local da "Final Four" somente depois derem conhecidos os finalistas da Taça.

Resultados Finais das Meias Finais

SL BENFICA 7-3 Sporting
Oliveirense 4-2 Riba D'Ave

Resultado Final da Final

SL BENFICA 2-5 Oliveirense


Para consulta de tudo sobre a época 2018/2019 das modalidades, pode ver aqui:





Porque o SL Benfica não é só Futebol...

SPORT LISBOA E BENFICA!!! 1904!!!


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