quinta-feira, 8 de junho de 2017

Porque o SL Benfica não é só Futebol...

Agridoce, eis o pretérito fim de semana. Ultrapassamos, em dose dupla, o anfitrião FC Porto e estamos muito perto de recuperar o título nacional de Basquetebol. Porém escorregamos no Porto sobre patins e a luta pelo ceptro nacional está electrizante. Também em Futsal o desfecho não foi o desejado e, agora, estamos obrigados a vencer na Luz, em duas ocasiões, para nos qualificarmos para a Final do campeonato.

Confira como é hábito a nossa análise jogo-a-jogo.


Com ambos os jogos a serem disputados no Dragão Caixa, para a Final dos Playoffs do Campeonato Nacional de Basquetebol, a nossa equipa não se atemorizou e venceu o FC Porto, colocando-se a uma vitória do tão aguardado título nacional.

Duas vitórias saborosas perante uma plateia naturalmente a destilar ódio pelas nossas cores. Estão assim realizadas duas partidas numa Final discutida à melhor de cinco jogos. Nada de sobranceria e total respeito pelo opositor. Nada está ganho rapazes!

Duas partidas com uma história semelhante. 
A formação portista esteve quase sempre na frente do marcador durante o tempo regulamentar, porém claudicou nos momentos decisivos e o Benfica garantiu dois triunfos preciosos.

No Jogo 1, a formação liderada por Carlos Lisboa bateu os azuis por 70-73.

Com Mário Fernandes e Damian Hollis na equipa inicial, o Benfica viu o FC Porto entrar claramente por cima no Clássico (7-0). Ao fim de 10 min, as águias perdiam por 19-13. Muitas precipitações no ataque, a insistir no tiro exterior, e permissivos na luta das tabelas, especialmente a permitir demasiados ressaltos ofensivos.

No 2º Período, o Benfica surgiu mais concentrado na defesa e num ápice restabeleceu a igualdade (20-20). No entanto, logo a seguir os problemas anteriores regressaram, com os encarnados a desperdiçarem sucessivos ataques e o FC Porto (com um parcial de 11-0) fugiu novamente no marcador (31-20). Soou o alarme juntos dos comandados de Carlos Lisboa. E o colectivo benfiquista
conseguiu fazer desaparecer a desvantagem de 11 pontos de diferença, empatando novamente a contenda (32-32), principalmente devido à inspiração individual de Tomás Barroso na linha dos 3 pontos. Ao intervalo, era o conjunto azul e branco que vencia, por 35-32. Dava jeito também explorar o jogo interior às vezes...

A tendência do duelo manteve-se no 3º Período, ora os dragões alargavam a distância, ora as águias se aproximavam mas sem nunca conseguirem passar para a dianteira no marcador. Estava reservado para os últimos 10 min do encontro. Aí, o Benfica se mostrou mais esclarecido, com Damian Hollis a contribuir decisivamente, e mais agressivo na defesa, consumando a reviravolta e assegurando a vitória que lhe permitiu colocar-se em vantagem na Final e anular o factor "casa" que estava na posse do FC Porto.

No Domingo, a história do jogo foi semelhante e, por conseguinte, o Benfica voltou a impor-se, desta vez por 81-83. Benfica está a vencer por 2-0 na Final dos Playoffs.

Carlos Lisboa optou por colocar Nuno Oliveira e Carlos Andrade na equipa inicial. As faltas de ideias e a desorganização ofensiva voltaram a estar bem evidentes. À semelhança do jogo de Sexta-feira, o FC Porto entrou por cima e liderou o marcador durante a maior parte do embate, pese embora neste jogo tenha havido maior alternância no marcador. Mas o Benfica esteve sempre dentro do jogo e na parte final corrigiu alguns aspectos defensivos e revelou maior discernimento e acerto na vertente atacante, garantindo de forma sofrida novo triunfo importante. Um triunfo justo num duelo equilibrado mas em que sobressaiu a maior qualidade individual das águias.
 
Resultado Final do Jogo 1 da Final dos Playoffs

FC Porto 70-73 SL BENFICA

Resultado Final do Jogo 2 da Final dos Playoffs

FC Porto 81-83 SL BENFICA


Na deslocação ao Pavilhão da Universidade do Minho, o Benfica averbou uma derrota, por 5-4, após grandes penalidades, frente ao Sporting de Braga, no 1º Jogo das Meias Finais dos Playoffs do Campeonato Nacional de Futsal.

O Sp. Braga adiantou-se então na batalha por um lugar na Final do campeonato. Tendo em consideração o que se passou ao longo do tempo regulamentar e do tempo extra, o resultado não é justo. Mas nada há a fazer, terminado o encontro. Tudo se decidirá na Luz! Agora não existe margem de erro, uma vez que a série é à melhor de três jogos.

Cristian Dominguez, Franklin Cavalcante, Mário Freitas e Gonçalo Alves não estiveram entre os convocados.

Na quadra assistiu-se a um jogo dividido durante os primeiros 20 min, com o Benfica pouco lúcido nas suas acções e com manifestas dificuldades em criar desequilíbrios frente a um bloco defensivo organizado e compacto. Os minhotos apresentaram-se com a lição bem estudada e sempre que possível espreitaram o contra-golpe. Claro está que o golo marcado na fase inicial, num lance em que reinou a passividade encarnada, deixou a turma da casa mais confortável no jogo, que ao intervalo vencia por 1-0.

Tal como no jogo anterior, diante do Burinhosa, o Benfica regressou dos balneários mais objectivo, mais rematador. Por isso não foi de estranhar, à passagem do min 3 do 2º tempo, o golo da igualdade. Rafael Henmi enganou tudo e todos, inclusive o guardião contrário, com uma classe extraordinária. Era o Benfica que dominava o desafio, mas era o Sp. Braga quem novamente iria chegar ao golo. A meio da 2ª parte, bola na profundidade e Tiago Brito finalizou de forma notável, sem deixar a bola tocar no solo. Resposta pronta das águias, por intermédio de Fernando Wilhelm. 2-2 no marcador. Canto de Chaguinha e Fernando disparou de primeira em zona frontal à baliza. Dois min volvidos, contra a corrente do jogo, os
 homens de Paulo Tavares fazem o 3-2, num lance idêntico ao tento do internacional argentino. Ao Benfica exigia-se no mínimo que igualasse a partida de modo a levá-la para o tempo extra. E isso veio a suceder-se. A 3 min do fim, Bruno Coelho assumiu o papel de guarda-redes avançado e Chaguinha, imediatamente após desconto de tempo pedido por Joel Rocha, assinou o 3-3 a praticamente 1 min do fim, numa excelente jogada ofensiva, bem delineada, que desmontou autenticamente os braguistas. Emoções ao rubro! Logo depois veio o apito final e, portanto, o jogo seguiu para prolongamento.

Aí o Sp. Braga revelou claros sinais de cansaço e o Benfica teve quase sempre a bola em seu poder mas sem resultados práticos, uma vez que dispôs de várias situações para atirar de forma certeira à baliza mas foi perdulário, algo tão comum na presente época desportiva. O desfecho desta primeira batalha ficou conhecido após cobrança de grandes penalidades. Patias e Fernando falharam, ao passo que o Braga não falhou uma única vez. Enfim, um jogo muito mal perdido. Há que obrigatoriamente virar isto na Luz.

Uma palavra final para a equipa de arbitragem que deixou jogar em demasia e penalizou o Benfica, pois Elisandro fartou-se de ser agarrado ostensivamente pelos seus marcadores directos, particularmente André Coelho, mediante complacência dos homens do apito.

Resultados Finais do Jogo 1 dos 1/2 de Final dos Playoffs

Sp. Braga 5-4 (g.p.) SL BENFICA
Módicus 2-5 Sporting


Num fim de semana marcado pelos Clássicos, os Bi-Campeões foram a excepção à regra, tendo em conta que perderam por 9-7 perante o FC Porto, para a 24ª Jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins.

Na vertente feminina, as nossas meninas não dão hipóteses e confirmaram o pleno de títulos a nível nacional. Este fim de semana, Almeirim acolheu a 'Final Four' da Taça de Portugal. De forma categórica, as Penta-Campeãs Nacionais sagraram-se vencedoras pela quarta temporada consecutiva da "prova-rainha", após suplantem no embate decisivo o Stuart HC Massamá, por 5-1. Excelente forma de celebrar o 100º aniversário da secção

Atendendo ao que se vislumbrou no Dragão Caixa, no passado Sábado, o resultado premeia a melhor e mais consistente equipa em pista, pese embora a actuação tendencialmente caseira da dupla de arbitragem, mas não vale a pena nos alongarmos pois Joaquim Pinto foi um dos árbitros... O Benfica ocupa o primeiro lugar, em igualdade pontual com o FC Porto mas as águias têm a seu favor a vantagem no confronto directo. A Oliveirense sucumbiu na recepção ao Sporting e caiu para o terceiro lugar, estando a um ponto do topo da classificação. 

Portanto, a discussão pelo campeonato está ao rubro, a duas jornadas do fim! Dependemos apenas de nós para revalidar o título, precisando de vencer a Oliverense em casa e o Sporting fora, respectivamente.

O triunfo portista não sofre contestação, num jogo em que ficou patente a rotação curta das águias na defesa (Tiago Rafael não joga mais esta época). Vários jogadores terminaram o jogo completamente sem fôlego e durante o mesmo foi perceptível o maior desgaste físico do Benfica. Porventura, Pedro Nunes poderia ter permitido a Miguel Rocha mais min de utilização, até para fazer descansar um outro jogador. Neste tipo de encontros equilibrados, as bolas paradas costumam ser o factor diferenciador mas neste caso isso não se aplicou, pois houve eficácia total das águias neste capítulo ao invés dos dragões.


A turma da casa iniciou o jogo praticamente a vencer. Mas a reacção dos comandados de Pedro Nunes foi pronta e rapidamente foi consumada a reviravolta, com um bis de Carlos Nicolia, para gáudio das dezenas de benfiquistas que entretanto estavam a entrar no pavilhão já com o jogo a decorrer. A meio da 1ª parte, João Rodrigues de penalty ampliou para 1-3. Quatro min depois, os azuis reduziram. Jordi Adroher repôs a diferença de dois golos após grande penalidade, a 4 min do intervalo. Mas em menos de 30 segundos, os anfitriões empataram o jogo a quatro bolas, mediante a apatia de Adroher e perda de bola em zona proibida de Nicolia, respectivamente. Péssimos instantes finais do 1º tempo. O FC Porto ia assim claramente mais moralizado para os balneários.

Na etapa complementar, a equipa portista não teve piedade e aproveitou a passividade defensiva e os erros cometidos pelos encarnados, que estiveram bastante precipitados em diversos ataques, revelando individualismo e pouca paciência no processo ofensivo. Com sete min disputados, os azuis passaram para a frente no marcador, mas Valter Neves restabeleceu o empate pouco depois, após brilhante assistência de Adroher. O espanhol que viria novamente a deixar as águias em vantagem, por via de uma cobrança magistral de um livre directo. Também de livre directo, o FC Porto chegou ao 6-6. Não demorou muito novo tento da formação azul e branca, beneficiando de demasiada acção de manobra junto da nossa área. Pouco depois, contra-ataque e surgiu o 8-6, que diminuiu drasticamente as esperanças benfiquistas na conquista dos três pontos. Importava nesta fase não perder por mais de três golos de diferença, para ficarmos em vantagem no confronto directo (vencemos por 8-4 na 1ª Volta), algo que veio a confirmar-se. Já dentro do último min, um golo para cada lado primeiro o FC Porto de penalty e a terminar Adroher de livre directo.

Resultados Finais da 24ª Jornada

FC Porto 9-7 SL BENFICA
Sp. Tomar 2-5 HC Turquel
Paço de Arcos 3-2 Riba D'Ave
AD Sanjoanense 4-5 AD Valongo
Candelária 0-5 OC Barcelos
Valença HC 1-2 Juv. Viana
Oliveirense 6-7 Sporting


Para consulta de tudo sobre a época 2016/2017 das modalidades, pode ver aqui:

Feminino - http://benficaecletico.blogspot.pt/p/feminino.html

Andebol - http://benficaecletico.blogspot.pt/p/andebol.html

Basquetebol - http://benficaecletico.blogspot.pt/p/basquetebol.html

Futsal - http://benficaecletico.blogspot.pt/p/futsal.html

Hóquei em Patins - http://benficaecletico.blogspot.pt/p/hoquei-em-patins.html

Voleibol - http://benficaecletico.blogspot.pt/p/voleibol.html


Porque o SL Benfica não é só Futebol...

SPORT LISBOA E BENFICA!!! 1904!!!


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