Terminou da pior forma a temporada 2015/2016 para as modalidades de pavilhão do SL Benfica, uma vez que falhamos a revalidação da Taça de Portugal de Hóquei em Patins e do título nacional de Futsal.
Nos dois jogos disputados na lotada Luz, ambos envoltos em polémica, a equipa de Futsal do SL Benfica consentiu duas derrotas frente ao Sporting que acabou por se sagrar Campeão Nacional.
O terceiro embate desta Final resultou numa vitória do Sporting por 1-2. O Conselho de Disciplina da Federação quis marcar a diferença e a escassas duas horas do jogo comunicou a suspensão de Bruno Coelho, devido a acontecimentos pós-Jogo 2 com o abjecto Miguel Albuquerque. O Benfica não pôde recorrer. Um escândalo que obviamente influenciou a estratégia preparada por Joel Rocha durante a semana...
Nota também para a vergonhosa pressão levada a cabo pelo treinador contrário, Nuno Dias, para cima da equipa de arbitragem, antes e durante os jogos. Surtiu efeito. Parabéns, extensíveis à FPF que pactua com este tipo de comportamento!
Com Alessandro Patias e Jefferson de fora, ausentes por lesão, o Benfica procurava colocar-se pela primeira vez em vantagem na série. O Derby de Sexta-feira foi muito táctico, com ambas as equipas a criarem poucas oportunidades de golo, ainda assim era o Benfica, espicaçado pelo surpreendente afastamento de Bruno Coelho, que possuía ascendente na partida, com mais mobilidade, agressividade, segurança e objectividade nas suas acções e Ré ofereceu justiça ao marcador. Destaque no lance do golo inaugural para o contributo de Fábio Cecílio que pressionou alto, roubou a bola ao seu oponente e descobriu Ré que isolado não vacilou no frente-a-frente com Marcão. No entanto, quase na única desatenção benfiquista, o Sporting restabeleceu a igualdade em cima do intervalo na sequência de uma reposição lateral.
As águias acusaram o golo tardio sofrido e logo no reatamento do jogo o Sporting adiantou-se no marcador, numa transição rápida finalizada com um tiro de meia distância que apanhou Juanjo desprevenido. Até final, o adversário fechou bem os espaços para a sua baliza e, com alguma sorte à mistura, segurou a vantagem que o deixou a uma vitória da recuperação do título.
O jogo de Domingo começou a ritmo alucinante e, depois de o Benfica ameaçar o golo, o Sporting adiantou-se no marcador ainda antes dos 2 min, numa bomba de Caio Japa do meio da rua. A resposta foi óptima e poucos segundos depois o jogo estava empatado, Alan Brandi a ser o mais rápido a reagir a um ressalto na área leonina e a atirar a contar.
O Benfica assumia o jogo sem rodeios, e como é norma neste jogos não havia muito espaço para jogar. Muito jogo directo de parte a parte, mas com pouco ou nenhum aproveitamento. De bola corrida as defesas iam-se superiorizando aos ataques, impedindo mesmo os contra-ataques. Claro que há sempre formas de contornar isto, como o lance do segundo golo do Sporting onde João Matos empurra claramente Rafael Henmi e rouba a bola, criando uma situação de superioridade numérica que o mesmo finaliza depois de excelente trabalho de Merlim. Fica mais fácil.
Ainda havia mais 27 min de futsal pela frente e muito tempo para mudar a história do jogo... Mas não houve golos. E o Benfica pagou caro o desperdício na finalização, nomeadamente lances de jogadores na cara de Marcão, bolas paradas onde falhou a emenda no segundo poste, e até um livre sem barreira, a castigar a 6ª falta na 1ª parte, com Bruno Coelho a rematar por cima.
No segundo tempo só deu Benfica mas o desperdício foi contínuo, uma vez mais o guarda-redes avançado só foi lançado dentro dos últimos 3 min e meio, mas não surtiu efeito, aliás até foi menos "perigoso" do que tinha sido no jogo de Sexta-feira, onde o Benfica não fez o empate por infelicidade. Neste 4º jogo o Benfica pode queixar-se da sua ineficácia, e termina assim a época com um balanço claramente negativo.
SL BENFICA 1-2 Sporting
Resultado Final do Jogo 4 da Final dos Playoffs
SL BENFICA 1-2 Sporting
Era a cereja que faltava para cobrir o bolo, mas os gloriosos de Hóquei em Patins não conseguiram conquistar a Taça de Portugal, na 'Final Four' disputada em Ponte de Lima.
Desta forma, as águias não alcançaram a segunda "Dobradinha" consecutiva tal como o inédito "Triplete". No entanto, a temporada 2015/2016 entrou para a nossa história como a melhor de sempre, em função das conquistas do Bi-Campeonato Nacional e da Liga Europeia.
Com uma exibição q.b., sem facilitismos, os Bi-Campeões Nacionais ultrapassaram naturalmente o Sporting por 7-3 nas Meias Finais da competição. No outro encontro, o FC Porto bateu o OC Barcelos por 5-2, qualificando-se também para a Final.
A goleada, que poderia muito bem ter assumidos contornos mais expressivos, foi encetada, logo à passagem do min 2, com um remate do espanhol Marc Torra que sofreu um desvio infeliz de um jogador contrário para a própria baliza. O Sporting reagiu e mostrou-se atrevido no ataque mas as águias mostraram-se seguras no papel defensivo, com Trabal a travar as investidas contrárias. Depois, já na segunda metade do 1º tempo, o Benfica mostrou-se mais adaptado à pista, veio ao de cima a maior qualidade encarnada e, portanto, surgiram os tentos de Valter Neves, Diogo Rafael e Jordi Adroher que tiveram um denominador comum, isto é, com assistência de Carlos Nicolia. Ainda antes do intervalo, o Sporting reduziu para 4-1 na sequência de um livre directo, por causa da 10ª falta encarnada, e desperdiçou novo livre directo, após cartão azul exibido a Diogo Rafael. A dupla de arbitragem revelava um critério dúbio ao sancionar muitas faltas ao Benfica, parecendo equilibrar o jogo ou evitar que os pupilos de Pedro Nunes esmagassem o conjunto verde e branco.
Na 2ª parte, a tendência manteve-se, ou seja, o Benfica a dominar, mas imprimindo um ritmo de jogo menos vigoroso. João Rodrigues aproveitou o passe de Miguel Rocha e fez o 5-1. Pouco depois, Nicolia voltou a solicitar os seus colegas que dilataram a vantagem para 7-1. Primeiro, João Rodrigues bisou e depois Miguel Rocha também inscreveu o seu nome na lista de marcadores. Nos derradeiros instantes, o "eterno rival" encurtou as distâncias para 7-3. Sublinhe-se a falta de "fair-play" evidenciada pelo adversário no seu 2º golo do duelo, num lance precedido de falta não marcada a favor do Benfica que deixou um jogador nosso estendido no chão.
Já no Domingo, o Benfica sucumbiu na Final frente ao FC Porto por 2-4, sendo castigado pela ineficácia ofensiva e manifestamente por uma arbitragem a fazer lembrar os tempos do Pavilhão de Fânzeres.
Como se esperava o Clássico pautou-se pelo equilíbrio na sua fase inicial, em que o Benfica se apresentava pouco organizado no ataque e, de alguma forma, a acusar a displicência patente nos jogos anteriores desde a glória europeia. Até que o espanhol Marc Torra desperdiçou uma grande penalidade aos 17 min e logo de seguida os azuis desbloquearam as contas da partida, por via de um livre directo a penalizar a 10ª falta benfiquista. Claro está que depois do jogo é fácil falar, mas o técnico Campeão Europeu podia muito bem ter apostado no guardião Pedro Henriques na defesa das bolas paradas.
Depois o "caldinho" começou a ser cozinhado. Na sequência de uma grande penalidade, Nicolia, após recarga, empatou a partida, todavia Joaquim Pinto decidiu anular o golo/repetição do castigo máximo e assinalou falta contra o Benfica por pretensa falta na nossa área (jogador encarnado terá arrancado fora de tempo). Não viu, nem sobretudo Miguel Guilherme, que o asqueroso Edo Bosh se mexeu antes de Nicolia marcar o penalty. Consequência disso? Os jogadores do Benfica protestaram de forma veemente e quer Trabal quer Nicolia viram o azul. Em situação de "powerplay", o FC Porto ampliou para 0-2, resultado verificado ao intervalo.
Na 2ª parte, a dupla de arbitragem, à moda de Joaquim Pinto (como é possível este indivíduo ainda apitar jogos nossos?), continuou como protagonista, marcando sucessivamente e sem rodeios faltas aos encarnados (20-13 no final do jogo). Foi um "fartar vilanagem". Quando estavam decorridos 8 min, foi a vez de Jordi Adroher permitir a defesa ao guarda-redes contrário, na cobrança de um livre directo (10ª falta do FC Porto). Volvido pouco tempo, Trabal impediu novo golo portista de livre directo (15ª falta do SLB). A tarefa encarnada complicou-se quando o conjunto nortenho, a sensivelmente 7 min do apito final, por via de uma lance individual de Hélder Nunes, elevou o "score" para 0-3. Ainda assim, o Benfica correu em busca do prejuízo e diminuiu a desvantagem para a diferença mínima. Duas "stickadas" potentes de Miguel Rocha, com raça, no primeiro golo subsistiu a dúvida sobre se João Rodrigues desviou subtilmente o disparo, relançou a discussão pelo troféu. Sobravam praticamente 2 min de jogo. Logo de seguida, as águias queixaram-se de uma falta por assinalar sobre Torra no ataque e, na resposta, surgiu novo livre directo (20ª falta benfiquista), convertido com sucesso e que sentenciou as contas da partida. Miguel Rocha ainda viu azul, contudo o marcador não voltou a sofrer alterações. O energúmeno do Jorge Silva, sem desportivismo, provocou e insultou Nicolia mas "no pasa nada". Tudo tranquilo, como sempre! Para a história fica o desfecho negativo, num jogo onde se reviveu épocas e épocas de corrupção que mancharam a modalidade.
Desta forma, as águias não alcançaram a segunda "Dobradinha" consecutiva tal como o inédito "Triplete". No entanto, a temporada 2015/2016 entrou para a nossa história como a melhor de sempre, em função das conquistas do Bi-Campeonato Nacional e da Liga Europeia.
Com uma exibição q.b., sem facilitismos, os Bi-Campeões Nacionais ultrapassaram naturalmente o Sporting por 7-3 nas Meias Finais da competição. No outro encontro, o FC Porto bateu o OC Barcelos por 5-2, qualificando-se também para a Final.
A goleada, que poderia muito bem ter assumidos contornos mais expressivos, foi encetada, logo à passagem do min 2, com um remate do espanhol Marc Torra que sofreu um desvio infeliz de um jogador contrário para a própria baliza. O Sporting reagiu e mostrou-se atrevido no ataque mas as águias mostraram-se seguras no papel defensivo, com Trabal a travar as investidas contrárias. Depois, já na segunda metade do 1º tempo, o Benfica mostrou-se mais adaptado à pista, veio ao de cima a maior qualidade encarnada e, portanto, surgiram os tentos de Valter Neves, Diogo Rafael e Jordi Adroher que tiveram um denominador comum, isto é, com assistência de Carlos Nicolia. Ainda antes do intervalo, o Sporting reduziu para 4-1 na sequência de um livre directo, por causa da 10ª falta encarnada, e desperdiçou novo livre directo, após cartão azul exibido a Diogo Rafael. A dupla de arbitragem revelava um critério dúbio ao sancionar muitas faltas ao Benfica, parecendo equilibrar o jogo ou evitar que os pupilos de Pedro Nunes esmagassem o conjunto verde e branco.
Na 2ª parte, a tendência manteve-se, ou seja, o Benfica a dominar, mas imprimindo um ritmo de jogo menos vigoroso. João Rodrigues aproveitou o passe de Miguel Rocha e fez o 5-1. Pouco depois, Nicolia voltou a solicitar os seus colegas que dilataram a vantagem para 7-1. Primeiro, João Rodrigues bisou e depois Miguel Rocha também inscreveu o seu nome na lista de marcadores. Nos derradeiros instantes, o "eterno rival" encurtou as distâncias para 7-3. Sublinhe-se a falta de "fair-play" evidenciada pelo adversário no seu 2º golo do duelo, num lance precedido de falta não marcada a favor do Benfica que deixou um jogador nosso estendido no chão.
Já no Domingo, o Benfica sucumbiu na Final frente ao FC Porto por 2-4, sendo castigado pela ineficácia ofensiva e manifestamente por uma arbitragem a fazer lembrar os tempos do Pavilhão de Fânzeres.
Como se esperava o Clássico pautou-se pelo equilíbrio na sua fase inicial, em que o Benfica se apresentava pouco organizado no ataque e, de alguma forma, a acusar a displicência patente nos jogos anteriores desde a glória europeia. Até que o espanhol Marc Torra desperdiçou uma grande penalidade aos 17 min e logo de seguida os azuis desbloquearam as contas da partida, por via de um livre directo a penalizar a 10ª falta benfiquista. Claro está que depois do jogo é fácil falar, mas o técnico Campeão Europeu podia muito bem ter apostado no guardião Pedro Henriques na defesa das bolas paradas.
Depois o "caldinho" começou a ser cozinhado. Na sequência de uma grande penalidade, Nicolia, após recarga, empatou a partida, todavia Joaquim Pinto decidiu anular o golo/repetição do castigo máximo e assinalou falta contra o Benfica por pretensa falta na nossa área (jogador encarnado terá arrancado fora de tempo). Não viu, nem sobretudo Miguel Guilherme, que o asqueroso Edo Bosh se mexeu antes de Nicolia marcar o penalty. Consequência disso? Os jogadores do Benfica protestaram de forma veemente e quer Trabal quer Nicolia viram o azul. Em situação de "powerplay", o FC Porto ampliou para 0-2, resultado verificado ao intervalo.
Na 2ª parte, a dupla de arbitragem, à moda de Joaquim Pinto (como é possível este indivíduo ainda apitar jogos nossos?), continuou como protagonista, marcando sucessivamente e sem rodeios faltas aos encarnados (20-13 no final do jogo). Foi um "fartar vilanagem". Quando estavam decorridos 8 min, foi a vez de Jordi Adroher permitir a defesa ao guarda-redes contrário, na cobrança de um livre directo (10ª falta do FC Porto). Volvido pouco tempo, Trabal impediu novo golo portista de livre directo (15ª falta do SLB). A tarefa encarnada complicou-se quando o conjunto nortenho, a sensivelmente 7 min do apito final, por via de uma lance individual de Hélder Nunes, elevou o "score" para 0-3. Ainda assim, o Benfica correu em busca do prejuízo e diminuiu a desvantagem para a diferença mínima. Duas "stickadas" potentes de Miguel Rocha, com raça, no primeiro golo subsistiu a dúvida sobre se João Rodrigues desviou subtilmente o disparo, relançou a discussão pelo troféu. Sobravam praticamente 2 min de jogo. Logo de seguida, as águias queixaram-se de uma falta por assinalar sobre Torra no ataque e, na resposta, surgiu novo livre directo (20ª falta benfiquista), convertido com sucesso e que sentenciou as contas da partida. Miguel Rocha ainda viu azul, contudo o marcador não voltou a sofrer alterações. O energúmeno do Jorge Silva, sem desportivismo, provocou e insultou Nicolia mas "no pasa nada". Tudo tranquilo, como sempre! Para a história fica o desfecho negativo, num jogo onde se reviveu épocas e épocas de corrupção que mancharam a modalidade.
Taça de Portugal (Final Four) - Resultados das Meias Finais
SL BENFICA 7-3 Sporting
FC Porto 5-2 OC Barcelos
FC Porto 5-2 OC Barcelos
Taça de Portugal (Final Four) - Final
SL BENFICA 2-4 FC Porto
Porque o SL Benfica não é só Futebol...
futsal culpa dos arbitros
ResponderEliminarhoquei culpa dos arbitros
cambada de choroes
Se o anónimo viu os jogos de futsal e não é lerdo, e se é um sujeito decente, deveria admitir que as arbitragens tiveram MUITA influência no resultado final. O resto é conversa de quem não sabe ganhar e tem uma visão facciosa da verdade desportiva. Mas como o anónimo deve ser do clube das reclamações por tudo e por nada, das cegadas incríveis no banco, das pressões constantes sobre os árbitros, como se viu... (Já agora, dizer que os nossos atletas e técnicos não abandonaram o pavilhão, nem pintaram a macaca com os árbitros, como vocês fizeram o ano passado no pavilhão de Odivelas, onde jogam por empréstimo. Chama-se fair-play).
ResponderEliminarSe viu o jogo de hóquei e não é cego nem burro, e se é um tipo decente...
O Glorioso causa uns engulhos do caraças ao segundo maior clube nacional: o clube anti-Benfica. Por que será?
Tudo dito, meu caro!
Eliminarsai mais uma choradeira por causa dos juvenis
ResponderEliminarNuma época tão gloriosa a nível do futebol, por vezes é fácil que as modalidades passem despercebidas. Qualquer que tenha sido o motivo, não correu bem, e por isso é preciso levantar a cabeça e lutar para que 2016/2017 seja melhor. E acredito que particularmente no caso do hóquei temos bons motivos para ter esperanças para a próxima temporada!
ResponderEliminarObrigado pelo seu comentário.
EliminarEstivemos praticamente em quase todas as decisões dos diversos troféus, mas os títulos escassearam. Há poucos anos, uma temporada como esta, abrilhantada com o título europeu e o Bi-Campeonato de Hóquei, seria claramente positiva. Agora, com o saudável regresso da exigência benfiquista fruto das duas últimas temporadas que resultaram em muitas conquistas, a realidade é bem diferente...
Saudações benfiquistas
Queixarem-se de arbitragem no Hoquei em Patins depois do que fizeram á UDO na final da Liga Europeia é mesmo nao ter vergonha na cara
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