Noite à BENFICA redundou na passagem à Final dos Playoffs do Campeonato Nacional de Andebol. Águias venceram com todo o mérito por 22-20 e quebraram a longa hegemonia portista na modalidade. Brilhante!
Galvanizados por um apoio incessante e fervoroso, do melhor que se tem visto no Complexo da Luz, os pupilos de Mariano Ortega, considerados "outsiders" nesta fase da competição, afastaram o favorito FC Porto e tornaram-se no primeiro finalista conhecido, uma vez que o ABC venceu em casa do Sporting e forçou a "negra" que será disputada no Minho.
O espírito de grupo que este conjunto encarnado demonstra é fantástico. Que alma! E a sintonia com os adeptos arrepia. Só assim poderíamos assegurar um lugar na decisão do título nacional. Desde a cerimónia protocolar de apresentação das equipas até bem depois da buzina final, o Pavilhão Nº 2 transbordou de benfiquismo, com os mais de 1400 benfiquistas presentes a empolgarem os rapazes que envergam o "Manto Sagrado" para uma estrondosa vitória ante o hepta-campeão que venceu todos os jogos da fase regular mas de nada serviu.
O ambiente infernal imposto pela fantástica moldura humana presente na Luz desestabilizou indubitavelmente a formação portista que jamais atingiu vantagem no marcador. O Clássico nos 15 min iniciais pautou-se por algum equilíbrio, mas ora as águias comandavam a marcha do 'placar', ainda que pela margem mínima, ora restabelecia-se a igualdade. Algumas precipitações no ataque por parte das duas formações e com os guarda-redes Hugo Figueira, titular face ao limitado Mitrevski, e Quintana a distinguirem-se como protagonistas nesta fase tenra da partida. Aliás, até ao intervalo, as defesas superiorizaram-se aos ataques com ambas as equipas mais concentradas em não deixar o adversário fugir no marcador. Sensivelmente a meio da 1ª parte, as águias cavaram uma diferença de dois golos (7-5) que conseguiram conservar até recolher aos balneários (10-8).
Nos 30 min seguintes, os encarnados mantiveram-se sempre no domínio das operações e não mais largaram o controlo do marcador. O Benfica regressou à quadra ainda melhor do ponto de vista defensivo, com um bloco agressivo e compacto aliado a um endiabrado Hugo Figueira na baliza benfiquista. Beneficiando da superioridade numérica, os anfitriões ampliaram a distância para 13-10. O FC Porto demonstrava sinais de insegurança nas suas manobras e a meio do 2º tempo já estavam com quatro golos de desvantagem, 16-12. A partir daí os portistas começaram a mudar o seu sistema defensivo, subindo as linhas paulatinamente. Ainda reduziram para 16-14 mas praticamente à entrada para os últimos 10 min, o Benfica voltou a disparar (18-14). A marcação à zona e algumas decisões controversas aplicadas pela dupla de arbitragem, porventura condicionada pelo técnico portista que se fartou de protestar durante todo o desafio mas apenas foi admoestado com um cartão amarelo, ainda na 1ª parte, e somente uma exclusão na 2ª metade do embate, fez com que o Porto tirasse partido das exclusões de jogadores benfiquistas para aproximar-se a 5 min do término do encontro (19-17). Nesse momento, o apoio incansável vindo da bancada foi inexcedível e catapultou as águias para a vitória, numa recta final emocionante. A 2:30 min, o Benfica aumentou novamente a diferença para três golos por intermédio de Elledy Semedo (21-18), mas os portistas responderam com dois golos (21-20), no entanto o pivot brasileiro Ales Silva sentenciou o jogo nos derradeiros suspiros.
Face a um desempenho colectivo desta categoria, com uma solidez defensiva impecável e onde a aposta na Formação é uma realidade que nos causa um orgulho imenso, torna-se complicado e de certa forma injusto destacar alguém no capítulo individual, porém para além do guardião Hugo Figueira, Elledy Semedo, autor de 5 golos, e Belone Moreira, autor de 4 golos, foram uns autênticos "diabos" à solta.
Em suma, uma noite memorável para a secção de Andebol do SL Benfica bem como para a modalidade, uma vez que terminou um ciclo de sete anos sempre com o FC Porto a conquistar o ceptro nacional. Mas não há tempo para grandes festejos, tendo em consideração que no fim de semana que se avizinha temos o início das Meias-Finais da Taça Challenge e, claro está, depois há um campeonato nacional para ganhar.
Playoffs Galvanizados por um apoio incessante e fervoroso, do melhor que se tem visto no Complexo da Luz, os pupilos de Mariano Ortega, considerados "outsiders" nesta fase da competição, afastaram o favorito FC Porto e tornaram-se no primeiro finalista conhecido, uma vez que o ABC venceu em casa do Sporting e forçou a "negra" que será disputada no Minho.
O espírito de grupo que este conjunto encarnado demonstra é fantástico. Que alma! E a sintonia com os adeptos arrepia. Só assim poderíamos assegurar um lugar na decisão do título nacional. Desde a cerimónia protocolar de apresentação das equipas até bem depois da buzina final, o Pavilhão Nº 2 transbordou de benfiquismo, com os mais de 1400 benfiquistas presentes a empolgarem os rapazes que envergam o "Manto Sagrado" para uma estrondosa vitória ante o hepta-campeão que venceu todos os jogos da fase regular mas de nada serviu.
O ambiente infernal imposto pela fantástica moldura humana presente na Luz desestabilizou indubitavelmente a formação portista que jamais atingiu vantagem no marcador. O Clássico nos 15 min iniciais pautou-se por algum equilíbrio, mas ora as águias comandavam a marcha do 'placar', ainda que pela margem mínima, ora restabelecia-se a igualdade. Algumas precipitações no ataque por parte das duas formações e com os guarda-redes Hugo Figueira, titular face ao limitado Mitrevski, e Quintana a distinguirem-se como protagonistas nesta fase tenra da partida. Aliás, até ao intervalo, as defesas superiorizaram-se aos ataques com ambas as equipas mais concentradas em não deixar o adversário fugir no marcador. Sensivelmente a meio da 1ª parte, as águias cavaram uma diferença de dois golos (7-5) que conseguiram conservar até recolher aos balneários (10-8).
Nos 30 min seguintes, os encarnados mantiveram-se sempre no domínio das operações e não mais largaram o controlo do marcador. O Benfica regressou à quadra ainda melhor do ponto de vista defensivo, com um bloco agressivo e compacto aliado a um endiabrado Hugo Figueira na baliza benfiquista. Beneficiando da superioridade numérica, os anfitriões ampliaram a distância para 13-10. O FC Porto demonstrava sinais de insegurança nas suas manobras e a meio do 2º tempo já estavam com quatro golos de desvantagem, 16-12. A partir daí os portistas começaram a mudar o seu sistema defensivo, subindo as linhas paulatinamente. Ainda reduziram para 16-14 mas praticamente à entrada para os últimos 10 min, o Benfica voltou a disparar (18-14). A marcação à zona e algumas decisões controversas aplicadas pela dupla de arbitragem, porventura condicionada pelo técnico portista que se fartou de protestar durante todo o desafio mas apenas foi admoestado com um cartão amarelo, ainda na 1ª parte, e somente uma exclusão na 2ª metade do embate, fez com que o Porto tirasse partido das exclusões de jogadores benfiquistas para aproximar-se a 5 min do término do encontro (19-17). Nesse momento, o apoio incansável vindo da bancada foi inexcedível e catapultou as águias para a vitória, numa recta final emocionante. A 2:30 min, o Benfica aumentou novamente a diferença para três golos por intermédio de Elledy Semedo (21-18), mas os portistas responderam com dois golos (21-20), no entanto o pivot brasileiro Ales Silva sentenciou o jogo nos derradeiros suspiros.
Face a um desempenho colectivo desta categoria, com uma solidez defensiva impecável e onde a aposta na Formação é uma realidade que nos causa um orgulho imenso, torna-se complicado e de certa forma injusto destacar alguém no capítulo individual, porém para além do guardião Hugo Figueira, Elledy Semedo, autor de 5 golos, e Belone Moreira, autor de 4 golos, foram uns autênticos "diabos" à solta.
Em suma, uma noite memorável para a secção de Andebol do SL Benfica bem como para a modalidade, uma vez que terminou um ciclo de sete anos sempre com o FC Porto a conquistar o ceptro nacional. Mas não há tempo para grandes festejos, tendo em consideração que no fim de semana que se avizinha temos o início das Meias-Finais da Taça Challenge e, claro está, depois há um campeonato nacional para ganhar.
Meias Finais (Jogo 4)
SL BENFICA 22-20 FC Porto
Sporting 25-28 ABC
Para consulta de tudo sobre a época 2015/2016 do Andebol do SL Benfica, pode ver aqui:
Porque o SL Benfica não é só Futebol...
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