terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Porque o SL Benfica não é só Futebol...

A conquista do título mundial de Hóquei em Patins foi o grande momento do passado fim de semana desportivo. Andebol venceu para a Taça e o Futsal para o campeonato. Pela negativa, há a destacar a quebra de invencibilidade da equipa de Basquetebol a nível  interno e a derrota do Voleibol encarnado na Nave de Espinho. 

Confira o rescaldo de mais um jornada histórica do Glorioso.


O Benfica repetiu a façanha de 2013, sagrando-se vencedor da Taça Intercontinental de Hóquei em Patins! Somos Campeões do Mundo!!! Regressamos às conquistas. O troféu já está na Luz.

Fizemos novamente História! Orgulho tremendo! Título foi assegurado na tarde de Sábado frente ao Réus, com o triunfo de 5-3. Sensacional! Hóquei é BENFICA!!!

Primeiro garantimos presença no encontro decisivo, após vitória justa por 7-4 frente aos argentinos do Andes Tallers. Não controlamos o jogo como era desejável, mas tivemos maior propensão atacante e fomos superiores durante os 50 min. Favoritismo confirmado!

Pedro Nunes optou por rodar o plantel, até porque atravessamos um ciclo infernal de jogos, e oferecer a titularidade a Guillem Trabal. O consagrado 'portero' tem sido a principal vítima dos problemas defensivos patenteados pelos encarnados. E no jogo de Sexta-feira, o espanhol voltou a fortalecer a opinião cada vez mais consensual dos adeptos que exigem a titularidade de Pedro Henriques, fundamentalmente contra adversários de maior nomeada.

A formação argentina revelou-se um "osso duro de roer" e não tardou a colocar-se em vantagem no marcador. Logo ao min 3, apanhou os encarnados em contrapé e chegou ao golo de ângulo apertado, com Trabal a não ficar isento de culpas. Três min volvidos, à lei da bomba, Miguel Rocha repôs a igualdade, ele que também fez parte do elenco inicial. Instantes depois, numa recarga exímia a uma bola desviada por Valter Neves, o virtuoso Carlos Nicolia deu a melhor sequência a um contra-ataque conduzido por Jordi Adroher. Estava feita a reviravolta. À passagem do min 10, o astro argentino elevou para 1-3, na cobrança de um castigo máximo. Os argentinos reduziram 7 min depois, com João Rodrigues a falhar a marcação do seu oponente e a deixá-lo isolado perante Trabal. O Capitão da equipa da FPP, a 5 min do intervalo, também inscreveu o seu nome na lista de marcadores, numa execução oportuna após assistência primorosa de Diogo Rafael. O Benfica recolheu aos balneários na dianteira do marcador porém pela diferença mínima. Passe descabido de Diogo Rafael e com os argentinos em contra-ataque a reduzirem para 3-4, com Trabal mal na fotografia, perto do final da 1ª parte.

Nos segundos 25 min, os encarnados estiveram mais rigorosos, disciplinados e concentrados. Cumpridos 7 min da etapa complementar, Nicolia sofreu falta dentro da área contrária e fez o 5-3, completando assim um "hat-trick". Logo de seguida viu o azul e o especialista Carlos López, ex-Benfica, com classe não desperdiçou o livre directo. Próximo do meio da 2ª parte, o Benfica voltou a restabelecer a vantagem de dois golos, num lance fortuito, com o golo a ser atribuído a Diogo Rafael (não há autogolos nesta modalidade). Em transição rápida, o internacional luso com menos de 10 min por jogar fixou o resultado final em 7-4. Trabal redimiu-se e defendeu duas grandes penalidades. Ainda ambas as equipas dispuseram de um livre directo mas não transformaram em golo. Carlos López e Vieirinha claudicaram, respectivamente.

Para Sábado estava marcada a aguardada Final com o anfitrião Réus, que na véspera suou bastante e precisou de recorrer ao prolongamento para eliminar o Concepción Patín Club de San Juan (7-5).

Mudança na baliza como era expectável. Pedro Henriques de regresso à titularidade. Valter Neves, Vieirinha, Nicolia e Adroher compuseram o cinco titular. Embora não jogue no pavilhão que acolheu esta 'Final Four', o Réus obviamente contou com o apoio da sua massa adepta, portanto jogou em "casa".

Na pista foi imposto um ritmo vivo na fase inicial, com as duas equipas a preferirem transições velozes ao invés de um ataque mais planeado. Neste particular, o Benfica está mais à vontade, contrapondo com o sentido mais táctico e conservador dos catalães. Daí que foi o colectivo português a ser mais contundente na manobra ofensiva. Nicolia desperdiçou uma chance de ouro para abrir o activo a meio da primeira parte, na sequência de uma grande penalidade que o próprio cavou contudo enviou a bola à trave. As oportunidades clamorosas criadas pelas águias eram uma constante mas a ineficácia também. Não marcou o Benfica, marcou o Réus e através justamente de uma grande penalidade a 7 min do intervalo. Estava desbloqueado o marcador.

Não era preciso ser um entendido da modalidade para se concluir que faltava ao Benfica melhorar na finalização para dar sentido à maior qualidade imposta em rinque. E felizmente os golos apareceram no segundo tempo, no entanto a vitória só foi construída já na fase decisiva do embate.

O Benfica voltou à pista mais organizado, criterioso, pragmático e lúcido nas diferentes acções, não descurando a identidade do seu hóquei, pautado pela criatividade, verticalidade e sagacidade. E com aproximadamente 29 min disputados, Adroher restabeleceu o empate, na cobrança de um castigo máximo. O actual Campeão Europeu voltou à vantagem e novamente de grande penalidade. E podia ter dilatado para 1-3, mas PH defendeu o livre directo a penalizar a 10ª falta do SLB. Respondeu o Benfica e em dose dupla, por intermédio de Adroher, primeiro a desviar intencionalmente uma "stickada" desferida por Nicolia, depois num míssil em zona central. Estávamos finalmente na posição de vantagem, a 14 min do fim. Todavia não tardou a reposição do empate, num golaço de meia distância. O jogo prosseguiu numa toada electrizante até ao fim, com evidente incerteza quanto ao desenlace. Foi precisamente o nosso Capitão a deixar-nos na via certa rumo ao título mundial a 2 min do apito final. Iniciativa individual de Valter Neves a rematar à meia volta e a ludibriar tudo e todos. A 59 segundos do final foi marcada a 10ª falta do Réus, sofrida por Valter Neves. Adroher de livre directo foi letal e sentenciou com a classe que o caracteriza a vitória das águias e a consequente glória. Uma exibição de luxo, coroada com um magnífico 'poker'!

É NOSSA! Com raça, querer e ambição! Parabéns a todos os envolvidos neste feito - jogadores, equipa técnica e dirigentes envolvidos. Muito obrigado por tamanha alegria! Viva o SPORT LISBOA E BENFICA!!!

Taça Intercontinental 2017 - Meia Final

SL BENFICA 7-4 Andes Tallers
Réus 7-5 (a.p.) Concepción Patín Club de San Juan

Taça Intercontintental 2017 - Final

SL BENFICA 5-3 Réus


Ao cabo de doze rondas disputadas, o Benfica conheceu o sabor da derrota na 1ª Fase do Campeonato Nacional de Basquetebol. O Vitória de Guimarães a jogar em casa impôs-se ao actual Campeão por 100-98, num duelo resolvido no prolongamento. 

Permanecemos na liderança da classificação com a Oliveirense entretanto a seguir-nos de perto, a apenas um ponto de distância. Que se reflicta sobre este percalço durante a paragem competitiva em virtude da quadra festiva. Não é comprometedor mas é um resultado negativo e que interrompe uma série totalmente vitoriosa. A equipa pode e deve render muito mais do que aquilo que se tem verificado recentemente...

Face às ausências de vulto de Jesse Sanders, expulso em Ílhavo, e João Soares, lesionado, José Ricardo apostou em Nuno Oliveira e Carlos Andrade para a formação inicial. Também Cláudio Fonseca e Aljaz Slutej, lesionados, integram o lote de indisponíveis. O jogador mais inconformado do lado benfiquista foi sem dúvida Nuno Oliveira (25 pontos, 8 ressaltos e 9 assistências).

O Benfica até entrou por cima, mais esclarecido no ataque, e concluiu o 1ª Período a vencer por 15-19. Até ao intervalo, os vitorianos passaram a condicionar melhor a acção ofensiva dos rapazes da Luz, mais agressivos nos duelos individuais, e colocaram-se no comando do marcador (30-23), perante um Benfica precipitado e ineficaz. Ao intervalo, registava-se uma vantagem de 4 pontos para os da casa, 41-37.

O regresso dos balneários foi desastroso. Parcial de 29-15 no 3º Período traduz bem o que se passou. Consentimos demasiado espaço e os atiradores contrários não perdoaram. No jogo interior causaram-nos imensos problemas. Péssimo desempenho defensivo! Já no ataque os erros foram notórios, com a equipa autenticamente desnorteada. Por isso não foi de estranhar que o Vitória tenha chegado ao final do 3º quarto a vencer por 18 pontos (!) de diferença (70-52). 

Parecia estar tudo encaminhado para uma vitória da equipa minhota mas o Benfica conseguiu levar o jogo para tempo extra. Fantástica recuperação encetada, com coesão e solidez defensiva, e no ataque fomos concretizando os nossos ataques, muito à custa de uma eficácia considerável no tiro exterior. Empatamos (84-84) e ainda dispusemos de posse de bola para vencer a partida antes da buzina final, mas falhamos no capítulo do lançamento e o jogo foi mesmo para prolongamento. Contudo viria mesmo a equipa da casa a sair vencedora, ao cabo de 10 min. Os vitorianos foram mais assertivos e contaram com a sorte do seu lado ao "cair do pano". Um triplo próximo do final do 2º prolongamento ditou o desfecho final.

Resultados Finais da 12ª Jornada (1ª Fase)

V. Guimarães 100-98 (a.p.) SL BENFICA
Eléctrico 73-70 CAB Madeira
Illiabum 72-80 FC Porto
Barreirense 65-89 Galitos Barreiro
Oliveirense 88-79 Terceira Basket
Ovarense-Lusitânia (10/02, às 16h)


Passagem carimbada aos Oitavos de Final da Taça de Portugal de Andebol. Águias foram a Braga eliminar o Arsenal Clube Devesa, por 25-39.

Cumprimos com a nossa obrigação, ao contrário dos históricos ABC e Águas Santas que caíram com estrondo nesta eliminatória.

Carlos Resende decidiu rodar o plantel e fez alinhar de início alguns dos menos utilizados. Por exemplo, Miguel Espinha foi titular. Benfica começou mal e correu atrás do prejuízo durante praticamente toda a 1ª parte. Os minhotos entraram melhores e lideraram o marcador, tendo até a dado momento alcançado uma vantagem de três golos (10-7). Soaram os alarmes nas hostes encarnadas. Carlos Resende teve de recorrer às suas melhores armas e recuperamos. Apenas nos últimos 2 min passamos para a frente do 'placar' (15-17) e ao intervalo vencíamos por 16-17, o que aponta para uma prestação menos conseguida do ponto de vista defensivo.

A normalidade ficou vincada nos segundos 30 min, em que sofremos 9 golos. O que atesta o acerto defensivo. Hugo Figueira rendeu Espinha na baliza. Assumimos a monitorização do jogo. Desde cedo o Benfica intensificou o ritmo e descolou no marcador, com um parcial de 0-4 (16-21), e a vantagem foi sendo gradualmente acentuada até aos 25-39 finais. Resultado natural face à maior qualidade e profundidade do nosso plantel. De frisar os sete golos apontados pelo jovem André Alves (Ponta Direita).

Resultado final dos 1/16 Final

Arsenal Clube Devesa 25-39 SL BENFICA


Na Nave de Espinho sorriram os locais, num encontro decidido na "negra" e relativo à 15ª Jornada da 1ª Fase do Campeonato Nacional Voleibol.

O Benfica está na liderança, mas à condição, uma vez que contabiliza mais 2 pontos e um jogo disputado comparativamente ao Sporting.

Foi um jogo pautado manifestamente por muita polémica à mistura como é sistemático no reduto dos tigres. Decisões erradas e tendenciosas em momentos importantes, quer da parte dos árbitros quer dos fiscais de linha. A pressão exercida pelos espinhenses, jogadores e equipa técnica foi uma constante perante complacência dos homens do apito.

As águias entraram desconcentradas na partida, com dificuldades evidentes na recepção que afectaram as restantes acções do nosso jogo. Os vareiros foram superiores e pareciam ter o set controlado (14-10). Jardim recorreu ao banco e fez entrar Tiago Violas e Milija Mrdak na parte decisiva. O Benfica conseguiu uma excelente recuperação e até fazer a reviravolta (22-23), porém os espinhenses reagiram a tempo e com a ajuda da arbitragem venceram por 25-23. O segundo parcial foi de domínio total dos encarnados, como demonstra o triunfo por 17-25. Melhoramos em todos parâmetros, mas apenas desatamos o nó após o 2º tempo técnico (15-16).

Uma entrada apática no 3º set (4-0) e uma recepção muito irregular facilitou a tarefa aos visitados, como comprova o parcial de 25-18. Mas em Espinho as arbitragens costumam ser controversas e se a nossa equipa se deixa influenciar pelo ambiente adverso envolvente, normalmente o cenário torna-se complicado para as nossas cores. E foi o que se passou. Fruto de alguma instabilidade emocional, o Benfica cometeu vários erros e o Sp. Espinho venceu com relativa tranquilidade. O provocador nato Filipe Vitó fez mais umas das suas e passou impune. Parece que dar um murro na mesa e atirar uma bola deliberadamente em direcção ao nosso banco, com toda a gente a assistir, é considerado normal. Já com pelo menos um ponto perdido nesta deslocação, a reacção veio a seguir, com o SLB a levar o jogo para "negra". Jardim apostou em Filip Cveticanin e a aposta surtiu efeito. O bloco passou a funcionar melhor e o Benfica conseguiu empatar o encontro (23-25). No 5º e último set, a formação da casa deu tudo por tudo e, com arbitragem habilidosa, acabou por arrecadar a vitória. O oposto Hugo Gaspar cotou-se como o nosso melhor atleta em campo ao concretizar 22 pontos. 

Resultados Finais da 15ª Jornada

Sp. Espinho 3-2 SL BENFICA (25-23; 17-25; 25-18; 23-25; 15-13)
Clube K-Sporting (28/01 às 16h)
SC Caldas 0-3 Castêlo da Maia (18-25; 20-25; 15-25)
Fonte Bastardo 3-1 V. Guimarães (25-21; 25-20; 21-25; 25-13)
Esmoriz 3-1 Leixões (25-18; 25-22; 28-30; 25-18)
Ac. Espinho 3-0 VC Viana (25-21; 25-20; 25-16)


Viagem tranquila ao Norte. O Benfica bateu o Unidos Pinheirense por 1-5, na 15ª Jornada da Fase Regular do Campeonato Nacional de Futsal.

Missão cumprida, com uma exibição q.b., antes da pausa natalícia. Continua tudo igual nos lugares cimeiros da tabela classificativa.

O Benfica entrou na quadra a dominar e assim prevaleceu até final, remetendo muitas vezes o conjunto nortenho para perto da sua área. A formação de Gondomar procurou saídas rápidas para o ataque, esperando através de um bloco defensivo recuado e sólido o erro benfiquista para recuperar a posse do esférico e acercar-se em contra-ataque da baliza defendida por Diego Roncaglio. O tempo foi passando e o nulo mantinha-se. Foram necessários 13 min para se inaugurar o marcador no Multiusos. O aniversariante e protagonista do dia, Raul Campos, foi o autor do golo, num disparo de meia distância com o pé esquerdo, após ser solicitado por Rafael Henmi na marcação de um canto. A partir daí houve mais espaço para os nossos desequilibradores e sucederam-se lances de golo iminente. E surgiu mesmo o segundo golo encarnado, por intermédio de Robinho. Fabulosa combinação com Deives e o internacional russo desviou a bola para o fundo das redes. Ao intervalo, 0-2 favorável aos visitantes.

Na segunda parte o desgaste físico do anfitrião e o caudal ofensivo forasteiro resultou no alargamento da vantagem benfiquista. Com cerca de 29 min disputados, Raul bisou na partida. Desmarcação sorrateira até ao 2º poste e Tiago Brito no corredor lateral ofereceu de bandeja o golo ao espanhol. O Unidos avançou de imediato para o "5 para 4". O Benfica aproveitou essa situação de risco/exposição dos nortenhos para ampliar para 0-5, através de Bruno Coelho e Deives, respectivamente, que remataram perante baliza deserta. Já dentro dos últimos segundos, uma perda de bola em zona proibida de Henmi originou o tento de honra caseiro. Quebramos assim uma série de três jogos sem sofrer golos.

Resultados Finais da 15ª Jornada

Unidos Pinheirense 1-5 SL BENFICA
Sporting 3-0 AD Fundão
GD Fabril 4-9 Sp. Braga
Burinhosa 2-2 Módicus
Belenenses 3-4 Futsal Azeméis
Quinta dos Lombos 4-2 Desp. Aves
Rio Ave 5-4 Leões de Porto Salvo


Para consulta de tudo sobre a época 2017/2018 das modalidades, pode ver aqui:





Porque o SL Benfica não é só Futebol...

SPORT LISBOA E BENFICA!!! 1904!!!


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