terça-feira, 26 de abril de 2016

Porque o SL Benfica não é só Futebol...

A derrota no jogo decisivo do Campeonato Nacional de Voleibol manchou o pretérito fim de semana. No Futsal alcançamos o honroso 3º lugar na UEFA Cup, enquanto nas restantes equipas encarnadas prevaleceram os triunfos.

Fique com o rescaldo de toda a jornada desportiva das nossas modalidades de pavilhão.


Afirmação internacional alcançada. Os pupilos de Joel Rocha concluíram a UEFA Futsal Cup no 3º lugar. O sonho passava pelo título europeu, mas a tarefa adivinhava-se dura, no entanto ninguém no tira o orgulho em vocês rapazes!

A 'Final Four' da competição máxima europeia de clubes teve início na Sexta-feira. O Benfica foi eliminado nas Meias Finais pelo poderoso Ugra Yugorsk, por 6-7 após grandes penalidades.

Os russos sagraram-se mesmo Campeões Europeus. Os homens de "águia ao peito" bateram-se de igual para igual diante de um clube munido de melhores individualidades e cujo orçamento é oito vezes superior ao nosso, mas cometemos falhas que nos custaram caro.


Um jogo pautado pelo equilíbrio e qualquer uma das equipas merecia o passaporte para a Final. As águias partiram como "outsiders" e apostaram num bloco baixo e coeso para dificultar e neutralizar a manobra ofensiva dos russos e aproveitar as saídas rápidas para o ataque. E a estratégia implementada por Joel Rocha revelou-se certeira perante o adversário encarado como favorito. A entrada dos encarnados que criaram as primeiras oportunidades de golo pôs em sentido a formação russa. O Ugra reagiu e começou o assalto à baliza encarnada, mas Juanjo demonstrou ser um dos melhores do mundo na sua posição e impediu a felicidade do adversário por diversas vezes. O Benfica aguentou alguns min de maior aperto, estagnou e sacudiu a pressão de certa forma e revelou eficácia na hora de finalizar. A 6 min do término da 1ª parte, o energético Chaguinha tabelou com Ré e inaugurou o marcador, através de um "bico" que passou pelo meio das pernas do guardião contrário. Ao intervalo, águias a vencer por 1-0.

A 2ª parte começou da pior forma. Uma desconcentração defensiva resultou no empate, com um jogador russo solto de marcação a marcar após defesa incompleta do 'portero' benfiquista. Os encarnados revelaram bastante nervosismo no recomeço do jogo e demoraram a reencontrarem-se. Entretanto, o guarda-redes russo foi bem expulso, ao defender com a mão fora de área, no entanto o Benfica desperdiçou claramente os 2 min em superioridade numérica. Com 30 min de jogo, os russos passaram a liderar o "placar", num cabeceamento certeiro na sequência de um canto perante tamanha passividade encarnada. Inadmissível sofrer assim um golo nesta modalidade, ainda mais a este nível. A 9 min do fim, um livre à entrada da área convertido por Alessandro Patias restabeleceu a igualdade, mas os russos responderam no lance seguinte com novo golo, com a defesa encarnada a ceder demasiado espaço na profundidade. As águias avançaram para o "5 para 4" e a 2 min e meio do final, o Benfica empatou novamente, por via de Jefferson que encostou ao 2º poste após passe de Fernando Wilhelm. Jogo foi para prolongamento.

Logo no reatamento, o Benfica permaneceu empolgado e Patias fez o 5-4 num golaço de pé esquerdo fora de área após canto. A cerca de 3 min do intervalo, numa jogada de insistência, e com sorte no ressalto, os russos repuseram o empate numa recarga. Até final do tempo extra, as equipas respeitaram-se mutuamente e estavam mais preocupadas em não sofrer do que atacar. Tudo ficou resolvido nos castigos máximos, disputados à melhor de três, onde a sorte sorriu ao colectivo russo face ao falhanço de Rafael Henmi (Patias e Fernando marcaram), porém o guarda-redes contrário avançou a linha de baliza ainda antes do jogador benfiquista rematar. Os russos foram então bafejados pela sorte num duelo dividido.

Enjeitada a possibilidade de chegar à Final, no Domingo, encontro marcado com o Pescara, formação italiana derrotada pelo Inter Movistar, no jogo de atribuição de 3º e 4º lugares. Ao invés do se sucedeu ante os russos, os encarnados saíram vencedores de uma partida resolvida com recurso às grandes penalidades.


O opositor teve mais iniciativa de jogo durante a 1ª parte, pese embora a boa entrada das águias, e praticamente à beira do intervalo inaugurou as contas do embate, aproveitando o espaço disponível na área benfiquista após um canto para atirar com sucesso. Logo no reatamento do jogo, novo golo dos italianos, numa combinação bem trabalhada pelo ataque. Porventura perturbados pelo afastamento da Final, os encarnados mostravam-se pouco clarividentes na vertente ofensiva e viveram momentos de aperto, ao longo de todo o desafio, mas contaram com um inspirado Juanjo que impediu por várias ocasiões os intentos dos transalpinos.

Apesar das adversidades e dificuldades sentidas, as águias nunca desistiram e acreditaram perseverantemente na reviravolta que se veio a confirmar. A partir da 2ª metade da etapa complementar, os encarnados partiram em busca do prejuízo, porém a resposta do Benfica encetou a 6 min do final do tempo regulamentar. Ré interceptou uma bola no ataque, enquadrou-se com a baliza e fuzilou o guardião contrário. A aposta no "5 para 4" nos instantes finais surtiu efeito, com Bruno Coelho, que esteve ausente do encontro das Meias Finais por castigo, a cerca de 1 min do apito final, a empatar a contenda e a levar a discussão para penaltys, ao não perdoar diante do guardião contrário na sequência de um passe primoroso de Chaguinha. Na decisão, o Pescara falhou as duas tentativas, com Juanjo a defender superiormente a 2ª grande penalidade, enquanto o Benfica marcou por intermédio de Patias e Bruno Coelho que garantiu a vitória benfiquista e a respectiva medalha de Bronze.

Resultado Final das Meias Finais

SL BENFICA 4-4 (2-3 g.p.) Ugra Yugorsk
Inter Movistar 4-2 Pescara

Resultado Final do Jogo de Apuramento do 3º/4º Lugar

SL BENFICA 2-2 (2-0 g.p.) Pescara


A Fonte Bastardo sagrou-se Campeão Nacional de Voleibol, após derrotar na Luz o Benfica por 2-3 (30-28; 19-25; 25-20; 19-25; 13-15).

Na temporada transacta, as águias conquistaram o título nos Açores. Agora, foi a vez da forte equipa da Fonte do Bastardo erguer o troféu na "negra" disputada no completamente lotado Pavilhão Nº 1.

Era o jogo de tudo ou nada, e o primeiro set mostrou que ambas as equipas sabiam ao que vinham e o que tinham de sofrer para sair com a vitória neste jogo, que uma vez mais foi muito emotivo mas muito menos bem jogado do que outros duelos entre as duas equipas, com muitos erros e muitos nervos. O Benfica comandou o primeiro parcial durante grande parte do mesmo, chegando mesmo a dispor várias vezes de três pontos de vantagem, até aos 19-16. Depois a Fonte aproximou-se, empatou e passou para a frente aos 22-23. No ponto seguinte, com uma alma espectacular e sorte à mistura, o Benfica evitou o pior e conseguiu empatar novamente. O set só seria fechado nas vantagens, com 30-28 para as nossas cores.

No 2º set começou o descalabro encarnado, com a Fonte muito mais concentrada na partida a tirar proveito da recepção defeituosa do Benfica. O serviço do russo foi um problema todo o jogo, enquanto nessa acção de jogo o Benfica não conseguia criar dificuldades ao adversário. José Jardim mexeu tardiamente na equipa e a más horas, e a Fonte venceu com naturalidade por 19-25.

O terceiro parcial arrancou de forma terrível, outra vez o serviço do russo a criar dificuldades e o marcador a ir de 6-7 para 6-10. José Jardim trocou Paulo Renan e Hugo Gaspar por Ché e Danilo Gelinski, e no serviço do distribuidor, o marcador virou de imediato para 13-10. Aproveitando o balanço o Benfica foi seguindo por cima ao longo de todo o set, mesmo com a Fonte a aproximar-se aos 15-14, rapidamente o marcador voltou para 17-14, com o set fechado aos 25-20.

O 4º set podia ser o set decisivo do jogo para o Benfica, e foi o começo do pesadelo. O Benfica entrou a ganhar 3-0 e 7-4. Aqui, um claro erro de arbitragem que devia dar o 8-6 deu um 7-7, e Gelinski perdeu a cabeça nos protestos, que custaram um 7-8. Sempre no serviço do russo, o marcador chegou aos 7-12. Margem demasiado longa, Jardim mexeu na equipa em todas as posições mas as substituições ainda fizeram pior: e o set fechou aos 19-25.

Chegava então a "negra" para decidir o campeão nacional. Jardim voltou a apostar na equipa inicial, decisão que se veio a revelar muito errada. Erros consecutivos de Kolev deixaram o marcador em 0-2 (e o búlgaro foi substituído por Roberto Reis). Com 5-7, Gelinski e Ché foram chamados novamente a jogo, e mesmo depois de uma falha incrível do cubano no ataque ter deixado o marcador em 5-8, o Benfica reagiu e chegou aos 9-9, levando à loucura o pavilhão. Mas uma má decisão do ataque benfiquista levou o marcador para 9-11, e a Fonte geriu a vantagem até aos 13-15 que lhes valeu a vitória e a conquista do campeonato nacional.

Chega assim ao fim uma época em que renovamos os títulos da Supertaça e Taça de Portugal e alcançamos um desempenho digno a nível europeu, no entanto o falhanço do principal objectivo da secção sobressai evidentemente pela negativa e as conquistas obtidas não atenuam o fracasso do passado Sábado.

Resultado Final do Jogo 5 da Final dos Playoffs

SL BENFICA 2-3 Fonte Bastardo (30-28; 19-25; 25-20; 19-25; 13-15) 


Duro teste ultrapassado e o Bi está mais próximo. No Norte do país, o líder do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins prossegue firme na série triunfante, após bater a anfitriã AD Valongo por 4-5.

Sobram quatro jornadas para o fim, e as águias deram um passo crucial rumo à renovação do título. Um triunfo justo e saboroso arrecadado num pavilhão tradicionalmente bastante adverso e quase cheio. Um jogo bastante disputado, em que as águias claudicaram ocasionalmente na parte defensiva mas revelaram frieza para garantir os importantes três pontos diante de um adversário combativo e informado por natureza.

Com pouco mais de 2 min de jogo, o Capitão Valter Neves, assistido por Marc Torra, abriu o activo, aproveitando o espaço que dispôs na cara do guarda-redes da casa que rubricou uma excelente exibição. Exactamente 5 min depois, a igualdade foi restabelecida num desvio oportuno na sequência de um disparo de meia distância. Já dentro dos 10 min finais da 1ª parte, a equipa da casa perdeu infantilmente a posse da bola na defesa, João Rodrigues recuperou-a e serviu de bandeja Diogo Rafael que deixou as águias novamente na dianteira. 1-2 ao intervalo, vantagem justa face ao maior número de situações flagrantes de golo criadas pelo Benfica.


O recomeço do desafio foi emocionante, dinâmico e intenso, uma vez que Trabal defendeu uma grande penalidade e posteriormente Marc Torra inscreveu o seu nome da lista de marcadores, ao cobrar com sucesso um livre directo. Logo de seguida os encarnados não fecharam a linha de passe dentro de área e o Valongo reduziu para 2-3. Com menos de 7 min jogados na 2ª parte, Diogo Rafael bisou no jogo, finalizando uma transição rápida, mas rapidamente os nortenhos reduziram apanhando a defesa benfiquista em contrapé. A 15 min do fim, Trabal defendeu um livre directo devido à 10ª falta benfiquista. O jogo manteve-se numa toada de parada e resposta, mas os golos só voltaram a surgir a cerca de 6 min do apito final, com o matador João Rodrigues, solicitado por Miguel Rocha, a dilatar a diferença para 3-5. Mais uma vez, a resposta surgiu imediatamente, com o Valongo a marcar o 4º tento da tarde numa recarga após uma grande penalidade defendida por Trabal. Marc Torra ainda falhou um livre directo, mas os comandados de Pedro Nunes seguraram a vitória e proporcionaram momentos efusivos às várias dezenas de benfiquistas presentes.

Resultados Finais da 22ª Jornada

Valongo 4-5 SL BENFICA
Sporting 7-2 Juv. Viana
HC Braga 6-5 HA Cambra
Paço de Arcos 4-2 HC Turquel
AD Sanjoanense 6-3 AE Física
Candelária 0-2 Porto
OC Barcelos 5-5 Oliveirense


O Tetra-Campeão Nacional de Basquetebol confirmou o favoritismo que lhe era atribuído e superou folgadamente o Lusitânia por duas ocasiões (96-61 e 92-64) no início dos Playoffs.

Resta apenas uma vitória, para o conjunto orientado por Carlos Lisboa garantir o acesso às Meias Finais. Formação benfiquista vence neste momento por 2-0. Daequan Cook, Jeremiah Wilson e Ivica Radic foram os elementos em foco nas duas vitórias categóricas infligidas.

No Sábado, os açorianos deram uma boa réplica durante os 20 min iniciais, sobretudo no 2º Período onde por momentos chegaram a liderar o marcador. Mas na 2ª parte, os encarnados arrancaram para um triunfo confortável.

Uma entrada impetuosa por parte do Benfica (27-18 no final do 1º parcial), à custa do tiro exterior, fazia prever um triunfo fácil, porém no 2º quarto os insulares surpreenderam ao recuperarem da desvantagem e inclusivamente passaram para a frente do marcador (36-39), numa fase da partida onde os açorianos conquistaram diversos ressaltos ofensivos. Ainda assim, as águias recorreram novamente aos lançamentos de três pontos e foram para intervalo a vencer por 47-41.

Na 2ª parte, o anfitrião intensificou o ritmo e monitorizou completamente o duelo. Os açorianos não tiveram argumentos para contrariar a supremacia benfiquista. Reduziram drasticamente a eficácia ofensiva, enquanto as águias melhoraram em todos os parâmetros de jogo, fundamentalmente no jogo interior e no capítulo defensivo.

No Domingo, o Benfica ampliou a diferença na eliminatória. O Lusitânia, mais desinibido, dificultou ainda mais a missão às águias, embora o resultado final aponte para uma vitória tranquila. 

A equipa oriunda do arquipélago dos Açores até começou melhor o desafio (11-4), mas as águias concluíram o 1º Período na frente do "score" (18-16). Os encarnados não desarmaram, dilataram a vantagem e recolheram aos balneários obviamente em vantagem (42-35).

Na 2ª parte, o Benfica comandou sempre a marcha do marcador, mas apenas no 4º Período selou a vitória, beneficiando do natural desgaste físico do oponente. Vitória justa, com ênfase para a actuação do Lusitânia que valorizou o triunfo benfiquista.

Resultados Finais do Jogo 1 dos 1/4 de Final dos Playoffs

SL BENFICA 96-61 Lusitânia
Oliveirense 78-72 Galitos Barreiro
Porto 90-80 V. Guimarães
Ovarense 72-68 Barcelos

Resultados Finais do Jogo 2 dos 1/4 de Final dos Playoffs

SL BENFICA 92-64 Lusitânia
Ovarense 62-71 Barcelos
Oliveirense 71-68 Galitos Barreiro
Porto 88-81 V. Guimarães


Bem encaminhado para a Final! Vitória esclarecedora e surpreendente por 35-22 diante dos noruegueses do FyllingenBergen, em encontro da 1ª Mão das Meias Finais da Taça Challenge de Andebol.

Aguardava-se uma tarefa espinhosa, mas a formação orientada por Mariano Ortega deu continuidade ao excelente momento de confiança que atravessa e atingiu uma diferença de treze golos que permite encarar a longa viagem até à Noruega com óptimas possibilidades de assegurar um lugar na Final da prova europeia.

Mais uma fantástica e consistente exibição dos encarnados, quer ofensivamente quer no processo defensivo, desfalcado de Ales Silva ausente a debelar uma pequena lesão. O guarda-redes Hugo Figueira assumiu novamente papel de protagonista, ao travar com sucesso diversos ataques contrários.

Com 13 golos de diferença, não pode haver dúvidas que só deu Benfica, e pouco depois dos 20 min o Benfica liderava o marcador por impensáveis 12-4, muito à conta, claro está, da exibição de Figueira. Com tamanha vantagem, e mesmo rodando bastante todo o seu banco, Mariano Ortega via a equipa responder bem, aumentando sempre a vantagem.

Da primeira para a segunda parte pouco mudou, o Benfica continuou por cima e no momento em que a equipa pareceu ir abaixo na 2ª parte, Ortega fez regressar a maioria dos titulares e o marcador voltou a disparar, até aos 35-22 finais. São 13 golos de avanço, uma vantagem muito boa para a segunda mão, o Benfica contudo terá de contar que os noruegueses já não serão apanhados de surpresa como foram na Luz. Ainda assim com esta vantagem, só podemos pensar em trazer da viagem ao país nórdico a qualificação para a Final! Bravo, equipa! 

Resultados Finais das Meias Finais (1ª Mão)

SL BENFICA 35-22 FyllingenBergen
ABC 34-33 HC Dukla Praha-KV Sasja HC


Para consulta de tudo sobre a época 2015/2016 das modalidades, pode ver aqui:



Porque o SL Benfica não é só Futebol...

SPORT LISBOA E BENFICA!!! 1904!!!


2 comentários:

  1. e que tal um investimento a sério, no futsal, e contratar o ricardinho e o falcão...
    era giro não era?

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  2. O Benfica nas modalidades a mostrar que está bem e que pode ir ainda mais longe! É um orgulho um Benfica tão europeu nas modalidades :D

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