Em equipa que ganha, pouco ou nada se mexe. O Tetra-Campeão Nacional de Basquetebol preservou a espinha dorsal de internacionais portugueses (Carlos Andrade, João Soares, Cláudio Fonseca, etc.) que o levou à hegemonia na modalidade. Temos todas as condições para repetirmos, mais uma vez, o sucesso para esta secção.
O quarteto de bases Tomás Barroso, Mário Fernandes, Diogo Carreira e Diogo Gameiro prolongou a sua ligação com o SL Benfica.
Após uma temporada marcada por uma grave lesão, o capitão Diogo Carreira está recuperado e pronto para provar que a aposta do clube foi acertada. Detentor de 23 troféus com a águia ao peito, irá liderar, por mais uma época, um balneário de Campeões que irá lutar por renovar a conquista de todos os troféus conquistados. Contamos sempre com a sua eficácia de lançamento e, nos momentos mais apertados, sabemos que temos ali uma "arma" que nunca treme.
Aquele que considero o base mais completo a nível nacional continuará vinculado contratualmente aos encarnados até 2017. Mário Fernandes é um base muito inteligente, que tem uma leitura fenomenal do jogo, além de possuir um bom tiro exterior. Dou-lhe muito valor, pois sei que jogou nos playoffs 2014/2015 muito condicionado e, ainda assim, ajudou o colectivo a conquistar mais um título. A sua experiência na liderança de cada ataque é fundamental para a equipa.
Por mais três temporadas continuaremos a ver Tomás Barroso a envergar o Manto Sagrado. Formado no clube, o base internacional português evoluiu muito no capítulo do lançamento, no ano passado. Continuo a pensar que, para a posição 1 tem que jogar mais para o colectivo e integrar os companheiros na acção de ataque. Não pode pensar só em atacar o cesto. Será mais um elemento para nos ajudar a conquistar muitas vitórias e títulos.
Também oriundo da nossa formação, Diogo Gameiro, continua o seu caminho para se integrar progressivamente na equipa principal. A sua agressividade defensiva é a principal característica do seu jogo. Tem muito para melhorar no capítulo ofensivo e acho que devia ser emprestado a uma equipa da Liga para continuar o processo evolutivo.
Quem também se mantem por mais uma época de águia ao peito é o poste Frederick Gentry. Quanto mais velho está, melhor jogador demonstra ser. Um basquetebolista indispensável. Aos 37 anos, a sua utilidade é enorme a todos os níveis do jogo. Na luta dos ressaltos, na marcação de pontos ou no capítulo defensivo, este norte-americano naturalizado português continua a ser uma das peças-chave deste colectivo vencedor.
Difícil não é chegar ao topo, complicado é continuar por lá. Portanto repitam a conquista de todos os troféus a nível nacional!
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