quarta-feira, 11 de junho de 2014

Porque o SL Benfica não é só Futebol...

Na fantástica "Aldeia do Hóquei em Patins" ficou provado qual é a melhor equipa nacional. O SL Benfica conquistou de forma brilhante a 13ª Taça de Portugal da sua história.
Este foi o terceiro troféu da época 2013/2014 após a Taça Continental e Taça Intercontinental. 

Em Turquel, na tarde de Sábado, os pupilos liderados por Pedro Nunes bateram o HA Cambra por 6-4, carimbando, desta forma, a presença na Final da competição. 
A entrada em ringue dos encarnados foi muito forte. Concentrados e empenhados em resolver a contenda o mais rápido possível, as águias marcaram logo aos 5 minutos por intermédio de Valter Neves, na marcação de uma grande penalidade. 
Volvidos três minutos e novo golo do Benfica, desta feita, por João Rodrigues após boa combinação com Marc Coy (2-0). A meio da primeira metade, e numa situação de "powerplay", gerada pela exibição de um cartão azul a um atleta adversário, Valter Neves aproveitou para elevar o 'score' num tiro de meia distância. 
A 7 minutos do descanso foi a vez de Carlos López se estrear na lista de marcadores, com o quarto golo da tarde. Parecia estar encontrado o vencedor numa partida bem tranquila até àquele momento. Assim não foi, contudo.
Na resposta, o Cambra reagiu e, em dois minutos, marcou dois golos, encurtando a diferença no 'placard' e colocando tudo em aberto. 
Mesmo em cima do intervalo, ainda houve tempo para Marc Coy aumentar a vantagem dos encarnados para os três golos de diferença (5-2). 
A etapa complementar ficou marcada por um menor ritmo de jogo imprimido pelo SL Benfica, o que permitiu ao adversário uma aproximação com maior perigo à nossa baliza. Aproveitando alguma passividade defensiva dos encarnados, o HA Cambra fez o 5-3 a cerca de 20 minutos do fim. O nosso opositor voltou a acreditar na surpresa. 
Se já não bastavam as dificuldades colocadas pelo adversário, eis que a dupla de árbitros deste encontro 'decidiu' carregar o Benfica com inúmeras faltas e cartões, motivando, com a sua conduta, a marcação de 5 (!) livres directos e duas grandes penalidades, felizmente todos defendidos por uma muralha chamada Guillem Trabal. Que guarda-redes fabuloso!
Não obstante estes obstáculos, podemos dizer que a justiça tardou, mas chegou! Quando faltavam 7 minutos para o final do encontro, Valter Neves, na transformação de um livre directo, marcou o sexto golo benfiquista.
Porém, na sequência de um cartão azul exibido a Miguel Rocha, João Rodrigues entrou em campo antes do estrito cumprimento dos 2 minutos de penalização e, por força dos regulamentos, levou um cartão vermelho assim como o seu treinador. Culpa nossa - é certo - mas esta regra é decididamente muito estúpida!
Até ao apito final, o Cambra ainda reduziu para 6-4, resultado com que se atingiu o final do encontro. 
Na outra meia-final, o FC Porto confirmou todo o seu favoritismo, triunfando por 7-3 frente ao Alenquer e Benfica e assegurando o seu lugar na decisão da competição. 


No dia seguinte, em dia de grande clássico da modalidade em Portugal, a formação encarnada humilhou o FC Porto por 8-3, erguendo a Taça de Portugal diante de uma plateia benfiquista que deu um grande apoio aos nossos rapazes. 
O nosso rival começou a partida de forma fulgurante. Mais rápido e intenso sobre a bola perante a apatia encarnada, os azuis e brancos chegaram aos 0-2 com 10 minutos de jogo, aproveitando as facilidades concedidas. Pedro Nunes teve de pedir um desconto de tempo para 'acordar' o seu colectivo. 
Logo de seguida, Valter Neves desperdiçou uma grande penalidade, mas quatro minutos depois, o nosso capitão redimiu-se e reduziu o marcador para 1-2, na transformação de um castigo máximo. 
Até ao recolher aos balneários, o Benfica foi melhorando a sua produção de jogo, porém a eficácia de remate não foi a melhor e o descanso chegou com vantagem mínima da turma portista.
Na segunda parte só deu Benfica! Foi um "hino vermelho" de Hóquei em Patins. Com 8 minutos jogados, João Rodrigues, no seu tradicional e subtil desvio à boca da baliza, concretizou o empate. Caio ainda teve oportunidade de colocar o Porto novamente na frente, mas Trabal impediu-o de concretizar o seu intento na conversão de um livre directo.
Na consequência da 10.ª falta portista, Valter Neves protagonizou a "cambalhota" no marcador, ao bater Edo Bosh num livre directo superiormente concretizado. Estávamos a meio do segundo tempo. 
Seguidamente, o capitão benfiquista aumentou a vantagem na recarga de uma grande penalidade por si desperdiçada. O "vulcão vermelho" "explodia" em Turquel. O Porto estava completamente perdido em campo. Por impropérios dirigidos à mesa, Reinaldo Ventura viu ser-lhe exibido um cartão vermelho. Seria o primeiro de três (!) sanções disciplinares máximas para os "dragões". Com o Benfica a jogar em superioridade numérica durante dois minutos, João Rodriguez fez o 5-2 depois de uma bela assistência de Carlos López.  
Retomando a "novela" dos cartões vermelhos, Jorge Silva agride Carlos López e obviamente foi expulso. Uma manifestação de muito mau perder, um hábito naquela instituição. Na sequência dessa situação, o génio Carlos López chegou à goleada e praticamente garantiu a vitória. Faltavam 4 minutos para o apito final. 
Hélder Nunes ainda reduziu para 6-3 numa boa execução de livre directo quando restavam 3 minutos para o fim. 
Na parte final do encontro, mais um acto de cobardia de um "animal" (Edo Bosch). Agrediu de forma bárbara, diria mesmo assassina, o argentino Carlos López, em duas ocasiões. Cartão vermelho para o espanhol que ainda, fora de campo, tentou acertar com o stick nos adeptos benfiquistas, à semelhança do que fez no Pavilhão Fidelidade na época anterior. Até quando vão permitir que esse "animal" pratique Desporto?! Irradiação é a solução!
No rescaldo do lance, João Rodrigues converteu a grande penalidade e colocou o "placard" em 7-3. A um minuto do fim, o jovem Guilherme Silva "colocou a cereja no topo do bolo" ao fechar as contas de uma final que recordarei para sempre!

A Taça é Nossa! Valter Neves foi o homem da Final. Capitão à Benfica! Até na entrega do troféu mostrou todo o seu carácter ao permitir que fosse o colega Marc Coy a levantar a Taça no seu último jogo de águia ao peito. Lindo!

Taça de Portugal - Final Four

Meias Finais 

SL BENFICA 6-4 HA Cambra
FC Porto 7-3 Alenquer e Benfica

Final

SL BENFICA 8-3 FC Porto 



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